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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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Nov19

O que mudou de novembro de 2018 para novembro de 2019


João Silva

IMG_20190913_080744.jpg

No fundo, o meu propósito com este texto não é tanto falar no mês de novembro em 2018 e em 2019 mas sim no processo de treinos e do longão de 42 km que antecederam as maratonas no Porto.

42 km em circuito, setembro de 2018.png

Foto: treino de 42,250 km em 2018

TREINO 42 KM, 13.09.19, ONMOVE.jpg

Foto: treino de 42,250 km em 2019

Desde logo, olhando para as imagens dos treinos em causa (acima), é curioso perceber que calharam na mesma semana de setembro e, na verdade, os motivos foram semelhantes: depois desta semana, começava a ser muito complicado ter um treino tão longo e duro porque iria retirar frescura para os treinos e para as provas em si.

Em 2018, tentei fazê-lo em agosto, mas o excesso de calor dificultou tudo e, curiosamente, um ou dois meses antes, tinha sofrido alguns contratempos nos treinos longos superiores a 30 km. No dia 15 de setembro, lembro-me que fiz o treino com um tempo muito fresco e um nevoeiro cerrado e bem cedo pela manhã. Além disso, fruto das dificuldades e das dúvidas que começava a sentir, tracei um percurso em circuito, com três voltas ao mesmo, o que acabou por ajudar bastante no tempo alcançado. Ainda outro aspeto interessante: durante aquele ano andei com "paninhos quentes" e geri treinos e afins, procurando andar mais "poupado".

Este ano, talvez pelas contrariedades dos primeiros seis meses do ano, o conhecimento é muito mais denso: de mim, das minhas capacidades, dos meus limites, das necessidades de abastecimento e das especificidades de abastecimento. Quando fiz este treino a 13 de setembro agora em 2019, já andava a carregar muito, com um acumulado de 403 km em julho e um de 470 km em agosto. Estava bem "oleado" e na semana do treino fiz uma sessão de técnicas de corrida. A diferença em termos de tempo, deveu-se sobretudo às maiores dificuldades do percurso, que não foi em circuito. E, pior no meio disto tudo, enfrentei temperaturas na ordem dos 30 graus. Foi complicado, mas senti que dominei bem e fiz o que procurava: acabar mais um treino de 42 km.

Isso é crucial para mim, no sentido em que ajuda a ter uma noção exata do meu corpo. Por ter querido fazer tudo muito rápido e a um ritmo muito elevado em julho e agosto, "falhei" duas oportunidades "inventadas" (decidi à última hora que ia tentar os 42 km nesses treinos) e senti que a minha cabeça estava a começar a criar um problema e uma dúvida que não existia.

No fim de contas, consegui tempos muito próximos e, tenho percebido isso com o tempo, em princípio, dará para tirar cerca de dez a quinze minutos ao tempo de treino no dia da prova.

Apesar das semelhanças, os processos foram diferentes e, sinceramente, achei que melhorei muito em 2019, não deixando, contudo, de registar que, tal como neste ano, também no ano passado atravessei um período inicial de muitas dúvidas e dificuldades.

 

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