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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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26
Dez19

O desporto como expressão de liberdade


João Silva

Nada melhor do que o dia seguinte ao natal para falar no desporto como forma de liberdade e para, desse modo, nos afastarmos um pouco da ideia de que serve sobretudo como uma plataforma para suportar alguns devaneios alimentares.

Para nos falar disso mais a "sério", trago até vós o texto de uma pessoa que só conheci aquando da minha entrada no mundo da blogosfera: trata-se da MJP, uma pessoa sensível e com um historial ligado à medicina. Como "bónus", acrescento o facto de ser uma apoiante de alguns desportos bem interessantes como o ciclismo ou mesmo o atletismo que este vosso caríssimo pratica.

No fim deste fantástico parecer, convido-vos a visitar os blogues dela. Terão "acesso" ao seu maravilhoso e diversificado jardim, bem como a um mundo onde a liberdade é uma forma de vida. E foi esse o meu propósito com o texto que lhe "encomendei":

IMG_20190716_084049.jpg

O João teve a gentileza de me convidar a escrever um texto para o seu blogue, subordinado ao
tema: de que forma o desporto pode funcionar como fator de liberdade e de que forma poderá
ajudar a lidar com acontecimentos trágicos como a morte ou com doenças como depressão. 

Começo por agradecer o generoso convite, que muito me honra e desafia!
Ora bem, eu não sou (nem de perto nem de longe) uma entendida na matéria, limitar-me-ei,
portanto, a emitir a minha opinião, tendo por base a minha experiência, pessoal e profissional, e
alguma evidência científica.


O desporto tem um efeito agregador, o que o torna numa ferramenta social muito útil e poderosa,
capaz de reunir pessoas de diferentes origens étnicas, culturais, religiosas e socioeconómicas.
Já foi demonstrado cientificamente que o desporto desempenha um papel importante na
melhoria da saúde física e mental e na promoção da cidadania ativa e da inclusão social,
constituindo um bom ponto de partida para a promoção de estilos de vida saudáveis e aquisição
de competências para a Vida, em geral, desde tenra idade.


A Unicef reconhece o desporto e a brincadeira como ferramentas que melhoram o
desenvolvimento e a aprendizagem das crianças, tanto ao nível cognitivo e social (relacional)
como no que concerne ao desempenho académico, promovendo a sua autoestima e
estimulando-as a ultrapassar obstáculos e a resolver conflitos de forma não violenta.
Alguns estudos, levados a cabo pela Universidade de Harvard, revelaram que a actividade física
melhora o estado psicológico do praticante, ou seja, o exercício dá força às pessoas que se
encontram com depressão ou com o ânimo em baixo.


Durante a prática do exercício, o organismo liberta uma substância química (neurotransmissor),
denominada endorfina, também apelidada de hormona da Felicidade, que desempenha um papel
importante na regulação da autoestima e bem-estar, reduzindo os níveis de stress, ansiedade e
humor depressivo.

Para além das melhorias ao nível psicológico são, ainda, atribuídos muitos outros benefícios à
prática regular de actividade física, tais como:

 Redução do risco de morte prematura;
 Redução do risco de morte por doenças cardíacas ou AVC, que são responsáveis por 1/3 de
todas as causas de morte;
 Redução do risco de vir a desenvolver doenças cardíacas, cancro do cólon e diabetes tipo 2;

 Ajuda na prevenção/redução da hipertensão, que afecta 1/5 da população adulta mundial;
 Ajuda no controlo do peso e na diminuição do risco de se tornar obeso;
 Ajuda na prevenção/redução da osteoporose, diminuindo o risco de fractura do colo do fémur
nas mulheres;
 Redução do risco de desenvolver dores lombares, podendo ajudar no tratamento de situações
dolorosas, nomedamente, dores lombares e dores nos joelhos;
 Ajuda no crescimento e manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis;
 Ajuda na prevenção e controlo de comportamentos de risco (tabagismo, alcoolismo, toxicofilias,
alimentação não saudável e violência), especialmente em crianças e adolescentes.

Em suma, a prática regular de actividade física deve constituir fonte de prazer convertendo-se,
assim, numa expressão de Liberdade.

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