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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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Abr22

O coice do burro


João Silva

Não é preciso correr para se sentir uma bela sensação de "facada" num dosados do abdómen.

Não é preciso mas é muito provável, porque se trata de um problema que afeta sobretudo corredores e praticantes de equitação.

Já se percebeu, mas estou a falar da dor de burro, termo popular. Esta dor é conhecida no mundo médico como ETAP (Exercise Related Transient Abdominal Pain ou dor abdominal transitória relacionada com o exercício físico).

Como o nome indica, é uma dor que desaparece. Normalmente, não persite quando adotamos determinados comportamentos.

É uma dor muito incómoda e que se assemelha a uma pontada intensa e repentina durante a atividade.

Durante algum tempo, pensou-se poderia estar associada a uma má digestão ou à ingestão genérica de alimentos. Também se avançou um descontrolo da respiração como motivo claro.

Na verdade, todos esses aspetos podem estar associados, se tivermos em conta que uma má irrigação sanguínea ou uma má contração de alguns órgãos como o diafragma vão sofrer particularmente com atividades como a corrida.

Uma lista de eventuais causas (vou expô-la abaixo) avançadas pelo hospital Lusíadas mostra a relação de falta de irrigação e de disfunções respiratórias com a dor de burro.

Causas possíveis 

  • Isquemia do diafragma, ou seja, má irrigação sanguínea do músculo que divide a cavidade torácica da região abdominal;
  • Stresse sobre os ligamentos viscerais de suporte que prendem os órgãos abdominais ao diafragma;
  • Isquemia gastrointestinal;
  • Cólicas da musculatura abdominal;
  • Dor isquémica resultante da compressão da artéria celíaca - da qual saem as artérias responsáveis pela vascularização dos grandes órgãos abdominais, estômago, fígado, duodeno, baço e pâncreas - pelo ligamento arqueado mediano do diafragma.
  • Irritação dos nervos espinhais, que ligam a medula espinhal aos músculos esqueléticos do tronco;
  • Irritação do peritoneu parietal, membrana serosa que cobre as paredes anteriores e laterais do abdómen e que, em conjunto com peritoneu visceral, protege toda a cavidade abdominal.

Uma das formas de resolver esta dor transitória é parar o exercício, massajar a zona e inclinar o corpo para a frente como forma de alongar o diafragma.

De acordo com o especialista do hospital Lusíadas no Porto, é possível (tentar) prevenir o aparecimento dessa dor da seguinte forma:

Evitar ingerir grandes volumes de alimentos e de bebidas durante pelo menos duas horas antes do exercício, especialmente compostos hipertónicos;

Melhorar a postura, especialmente na região torácica;

Aumentar o apoio dos órgãos abdominais, melhorando a força do “core” ou usando uma cinta larga de suporte.

Mesmo havendo formas de prevenir, não há garantias de que a dor se afaste. Infelizmente há até alguns casos em que a dor de burro é apenas o primeiro passo para descobrir uma apendicite.

Sofrem muito deste tipo de dor no desporto?

Eu sofro sobretudo se comer muito antes do treino e se não regular a minha respiração.

Fonte genérica do post e fonte direta da lista de possíveis causas: https://www.lusiadas.pt/blog/prevencao-estilo-vida/exercicio/que-dor-burro

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