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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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28
Jan21

O bater mais forte do coração


João Silva

Hoje trago-vos o tema da VO2, que se refere ao volume de oxigénio que o nosso corpo consegue alcançar num dado instante.

Na verdade, são os treinos de séries, entre outros, que, com base na geração de oxigénio pelos músculos, nos permitem aguentar mais tempo ritmos altos e mudanças repentinas de ritmos. 

Mais do que especificar detalhadamente o que é a VO2, procuro dizer-vos que retomei as séries (numa primeira fase, curtas, de 400 m) no longínquo mês de outubro.

Depois de ter feito uma maratona de treino só com base nos treinos de resistência, decidi retomar um plano e fazer as coisas como era suposto na preparação para a segunda aventura de 42 km em treino. 

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Nem sequer vos trago esta imagem como comprovativo dos benefícios das séries. Na verdade, não foi um treino especialmente bom em termos de números. 

Por outro lado, foi um momento de "renascimento". Aquele sofrimento da primeira série às 5h30 da manhã debaixo daquela bela murrinha deu lugar à crença de que era possível e a uma frescura estranha que me fez acreditar numa série com um ritmo mais elevado. 

Em termos individuais, a média de cada série nem foi nada de especial (a melhor foi de 1'41", a pior de 1'47"). Ainda assim, o que me agradou foi a forma como o corpo respondeu após cada sequência. O coração batia mais, muito mais, e a cabeça começou-se a queixar da ausência de oxigénio. Em poucas séries, o processo passou a algo normal e a destreza apareceu.

Foi o bater mais forte do coração que fez nascer as trocas gasosas mais rápidas e que levou o corpo para outro patamar. A verdadeira ação de tudo isto só se revelou muito mais tarde.

É sempre assim: semear agora para colher mais tarde. É para isso que servem os planos de treino 

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