No fim, toma um banho friamente quente
João Silva
Parece mais um assunto de somenos importância mas é precisamente o contrário. Tal como os alongamentos, os banhos são vitais no processo de recuperação e de impedimento de lesões.
Assim, idealmente, devem ser feitos em “duas correntes”, quente e fria, alternadas, numa sequência individual de 3-5 minutos. Consistem no seguinte: água quente (tão quanto o corpo suporta sem se queimar) direcionada para os músculos afetos à corrida ou ao treino (de força, por exemplo). O chuveiro deve ser “aplicado” e baixo para cima sobre os tecidos, por exemplo, sobre gémeos, quadris, abdómen, etc, servindo o propósito de abrir os poros e de permitir circulação sanguínea.
A sequência gelada deve ser efetuada na mesma posição e visa “chocar” o corpo, obrigá-lo a reagir, destruindo eventuais radicais livres e fechando os poros, bloqueando, pois, a transpiração.
Mesmo em épocas mais frias é extremamente aconselhável que se proceda desta forma, pois tornará o corpo mais resistente face a eventuais lesões. Pode dizer-se que se trata de um complemento simples e eficaz aos alongamentos. O ideal seria efetuar este processo uma vez por semana. Apesar do frio momentâneo, o corpo fica fresco, menos preso.
Fazer isso antes de uma folga de treinos, ajuda a impedir o inchaço muscular.