Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub
11
Set20

Motivação vs objetivos vs corrida


João Silva

Estes três pontos estão relacionados, mas não são indissociáveis entre si.
De forma sucinta, passo a explicar:
Posso sentir-me motivado a fazer alguma coisa, a experimentar um exercício, uma modalidade sem que isso vire um objetivo de vida ou tenha qualquer influência no desenvolvimento da corrida.

2019-11-03_12_29_23_531.jpg
Este período de confinamento que foi vivido por cada um de uma forma mais ou menos intensa trouxe isso mesmo à tona: não perdi a minha motivação nos treinos. Em casa, todas as semanas apliquei uma carga jeitosa e só alguém com muita automotivação (obstinação também se pode aplicar aqui) consegue fazer exercícios físicos intensos sem saber o que virá a seguir. Não parei um dia, quis aproveitar tudo. Portanto, não deixei de estar motivado.

Por outro lado, esta motivação não tinha um objetivo desportivo concreto, à exceção da minha saúde. Sabia que estava a treinar mas não sabia para quê em termos competitivos, já que não havia provas marcadas.
Honestamente, dei-me bem com essa metodologia e não senti quebras anormais de vontade.

Claro que houve dias mais "fáceis" do que outros.
Como não corri nesta fase, nem a motivação nem os objetivos serviam a evolução na corrida.

Resumindo: é possível trabalhar com motivação sem ter objetivos claramente traçados e sem ser pensar apenas na corrida.
Já na primeira fase de retoma, como ainda não havia provas marcadas, este princípio manteve-se.

A motivação liderou o processo, sendo que aí passou a haver um objetivo: recuperar a forma de corredor de fundo.

Nos meses de verão, os treinos já passaram a incidir nesse propósito.

Apesar da imensa carga de treinos, a verdade é que essa tal motivação ajudou a superar fases mais duras ao longo dos últimos meses.

Como veem a questão: para vocês não há corrida sem motivação nem objetivos?

 

2 comentários

  • Imagem de perfil

    João Silva 19.09.2020

    Gosto da tua análise e concordo com ela, embora, felizmente na minha perspetiva, não me reveja muito na falta de motivação. Percebo a lógica de se ter um grupo que se puxa até aos limites e evolui com isso. Por outro lado, há 4 anos que corro sozinho, seja a que horas for, e nunca me senti desmotivado nem senti que não evoluía. Depende sempre de cada um, parece-me, mas, apesar de aceitar o argumento de que as provas dão algum "combustível emocional", não me parece que resulte sempre, como se vê nesta altura de paragem.
  • Comentar:

    Mais

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Redes sociais

    Palmarés da minha vida

    foto do autor

    Subscrever por e-mail

    A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

    Baú de corridas no blogue

    Em destaque no SAPO Blogs
    pub