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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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03
Out22

Melhor marca de sempre, insatisfação de sempre...


João Silva

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Começando pelo fim: voltei a uma prova 7 meses após a última. Na altura, as finanças pediam para parar e decidi começar a preparação para a maratona do Porto a 6 de novembro.

Acabei por enquadrar a meia maratona de Leiria de ontem na preparação para o Porto.

Como se vê abaixo, o tempo foi mesmo muito bom. Foi o meu melhor resultado na categoria e fiquei em 63.° num total de 447 participantes. Mas...

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Fiz uma péssima gestão da corrida, a um nível lastimável para o Porto. Comecei muito rápido, com uma média de 14,4 km/hora nos primeiros 30' lá, mas quebrei perto dos 11 km, altura em que passei de 4'10" para 4'11" e, mais tarde, para os 4'14" com que acabei. Estava muito calor, tive de me hidratar imenso em prova, comecei a ter dores abdominais por causa da minha respiração.

O pior ainda estava para vir. Entre os 16 e os 18 km, houve um rapaz que quis esperar por mim e que imprimiu um ritmo demasiado alto. Foi muito para o meu corpo. Tive de dizer que não dava mais para mim. 

Paguei a fatura e cheguei num estado lastimável, ofegante, sem ritmo constante. 

Cruzei a meta com tristeza apesar do melhor resultado de sempre, primeiro porque ando de tal ordem que nada me deixa verdadeiramente feliz por muito tempo. Depois, porque o meu filho saiu da fase das birras e aterrou logo diretamente na dos medos. Sente medo de tudo o que não conhece. Havia barulho por todo o lado naquele espaço e acabei a sentir-me culpado por ele estar ali e por o ter "submetido" àquilo. Enfim, fiquei muito feliz. Só que não.

Acabei por não desfrutar nada, mas adorei o novo percurso. Havia um calor insuportável, não me lembro de alguma vez ter corrido com tanta necessidade de hidratação. 

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Apesar de tudo, foi bom ter encontrado o meu colega Bruno. Parece mesmo que temos um bichinho parecido. São sempre conversas muito agradáveis. Esteve praticamente sempre à minha frente e foi-me servindo de farol. Permitiu-me ir a ritmo para o tentar alcançar. Foi igualmente bom ter encontrado dois elementos da equipa do meu muito estimado João Lima. 

Da mesma forma, foi excelente puxar pelo Veiga, mas ele nem me ouviu da primeira vez. Juntou 10 km à meia e já fez a preparação maior para a maratona. Lá nos veremos no Porto.

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 E a vida segue com mais um mês de preparação para a maratona, sempre a tentar não deixar que a irritação tome ainda mais conta de mim. O stress dos treinos é palpável e natural, junta-se o stress normal do muito trabalho e a inadaptação perante mais uma leva de noites más e de períodos muito intensos de birras, medos e crescimento (não foi uma queixinha, foi um desabafo).

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