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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje estou na segurança de meias maratonas e maratonas. Além disso, sou pai de um menino e sou um apaixonado pela mente humana. Aqui e ali também gosto de cozinhar. Falo sobre tudo isso aqui.

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26
Fev20

Inibição habituada?


João Silva

Este foi um tema muito caro à minha pessoa nos últimos meses.

Em janeiro tive a primeira prova do que pode ser o caos na vida de uma pessoa.

Não foi a primeira vez e depois acumulou-se tudo, desde as dificuldades que crio na minha cabeça às necessidades profissionais. Nada de novo para ninguém, cada um com as suas e também não estou aqui a dizer que sou um mártir ou um coitadinho. Estou e fico grato pelo que tenho, mas, como é óbvio, há situações que nos deslocam. Não duvido que façam crescer, mas o crescimento e a aprendizagem só aparecem após a ultrapassagem do momento.

Voltando ao asunto, aquele foi um mês de reformulação dos meus treinos. No entanto, apesar de ter atenuado a duração, não o fiz na dureza.

Só que tudo isto cria habituação e depois parece "moleza". Passo a explicar: a duração mínima das corridas diárias em janeiro passou de 1 para 1h30. Pelo menos duas vezes por semana, tinha sessões de corrida acima de 2 h. Portanto, não se pense que é algo "leve". Mas este vosso caríssimo achou que sim. Aliás, acha que sim numa grande parte dos temas que o possam prejudicar, no caso, fisicamente.

No entanto, a meio do processo, houve uma altura em que percebi que podia implementar umas duas ou três diferenças no treino como forma de me estimular. Contudo, aos meus olhos, completamente vidrados e obcecados, isso era aligeirar, logo, as perdas não seriam as mesmas. E portanto, achei melhor ir correr 2 horas.

Cheguei ao fim com imensas dores nos adutores e nas coxas. Foram dias terríveis e isso entristece-me um pouco. Sei claramente que fiz mal e não deixa de ser característico da minha personalidade o facto de achar que ir correr 2 horas com subidas era "mais fácil" do que fazer um treino de bicicleta estática para aliviar a carga sobre o meu corpo.

Indiscutivelmente, foi um momento de falta de lucidez, como têm sido tantos nos últimos meses.

Estou num processo, principalmente, de autoaceitação e de aceitação das mudanças na minha vida, mas tudo isso requer tempo, paciência e compreensão. Não de quem está ao meu lado. Nada disso me falta dessa parta. O problema está em mim. 

Pegando na célebre frase de um treinador de futebol, "o burro sou eu".

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