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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje estou na segurança de meias maratonas e maratonas. Além disso, sou pai de um menino e sou um apaixonado pela mente humana. Aqui e ali também gosto de cozinhar. Falo sobre tudo isso aqui.

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Out19

Finalmente abaixo de 1h30 na Meia de Coimbra


João Silva

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Nota prévia: o tempo de ontem na Meia maratona de Coimbra foi de 1h29m50s.

É verdade, consegui finalmente baixar de 1h30. Precisei de fazer dez meias maratonas para alcançar esta marca que considero tão importante para mim.

Tinha mesmo de ser em Coimbra. O ano passado fiz a corrida de 10 km e tinha dito que um objetivo para 2019 era ficar abaixo de 1h30.

Foi um ano estranho até agora porque precisei de sofrer muito para depois começar a melhorar.

E ontem foi um dia de ouro. Andei a semana toda com ideia de fazer menos de 1h30 na prova. Aliás, dizia a mim próprio que ia conseguir. Acho que foi aí que ganhei verdadeiramente, porque, quando me levantei ontem, senti que era o dia.

A prova proporciona bons tempos, há que admiti-lo, porque até aos 7 km é muito rápida, endurece do depois.

Estas descidas iniciais permitiram-me fazer 7 km em 30 minutos e ganhar a almofada que tanto queria para depois gerir o cansaço quando ele aparecesse.

Pela primeira vez, encaixe o 14 km numa só hora de corrida. Num treino forte de fartlkets, consigo chegar aos 13 km numa hora, portanto, o ritmo foi mesmo muito alto.

Confesso que não tive muitas preocupações com o corpo, porque estava bem, a distância que galguei foi "ajudada" pelo percurso e não por um esforço excessivo.

Entre os 12 e os 14 km, encontrei um senhor com um ritmo muito bom e acabei por beneficiar com isso na viragem do percurso, porque aumentei a cadência.

Até aos 16,500 km, achei que puxei muito e acabei por passar alguns atletas.

Na minha cabeça, já só estava o valor de 1h29. Isso e o relógio, pois estava sempre a controlar a evolução. Quando cheguei aos 19 km, senti o corpo a dar sinal de fadiga. Toca a corrigir a postura, anca para a frente e joelhos levantados, mais distância percorrida e menos desgaste.

Aos 20 km, na viragem da ponte de Santa Clara, foi olhar para a meta, bem ao longe, e desafiar o contador oficial que estava a querer chegar rapidamente a 1h30m de prova. Não deixei, ficou a 10 segundos, eu entrei para a minha história de resultados e senti uma felicidade muito grande.

É difícil não passar do: tanto trabalho para chegar ali. Mas foi, mas é, mas tem sido assim. E ainda bem.

Agora venha de lá a prova, aquela que me faz brilhar os olhos, dia 3 de novembro no Porto.

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