Esperar pode ser um tormento...ou uma qualidade
João Silva
Esta imagem serve o propósito de vos mostrar o melhor treino de que tenho memória no tempo de 1h30m. Isto mostra o quê? No fundo, revela a evolução positiva sofrida pelo meu organismo desde maio. É, pois, uma sequência da publicação de ontem.
Claro que, em relação ao treino que aqui apresento, é importante ter sempre em conta que os percursos mudam, logo, a comparação acaba por ser sempre ingrata.
No entanto, há um denominador que permite atestar desenvolvimento positivo ou negativo de um atleta: os minutos que demoramos a percorrer um km.
Ainda antes de deixar uma ou duas palavras sobre o treino de dia 14 de julho, é fundamental referir que, nos meus piores momentos de 2019, quase que tinha de penar para fazer 15 ou 16 km em 1h30.
Portanto, toda a espera e a calma para não desesperar valeram a pena. No treino da imagem, consegui um ritmo de sonho para um treino e para a minha realidade. Além disso, no dia anterior, num treino em que fora acompanhado pelo meu colega de equipa André Santos, tinha percorrido 27 km. Ou seja, o corpo estava "dorido".
O percurso era bastante rolante, mas nunca quebrei verdadeiramente e cheguei ao fim com uma marca que me deixou muito feliz. Já não tinha dúvidas, mas naquele momento percebi que era mesmo verdade, que o meu corpo tinha gostado dos esticões.
Foi um daqueles treinos que, se pudesse, tinha emoldurado e guardado para mais tarde recordar.