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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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07
Ago19

Deixar seguir naturalmente ou dar um encosto para espicaçar?


João Silva

As coisas têm um curso natural.

Normalmente, não acontecem por acaso, existe um fio condutor. 

Não sou crente no destino nem em coisas predefinidas. No meu entender, são as nossas ações e escolhas que vão ditar onde vamos parar. 

No entanto, reconheço a existência de episódios e situações que não dependem diretamente de nós, são uma espécie de consequência dos atos de outros. 

Serviu esta introdução para dizer o quê concretamente?

É importante acreditar num objetivo, traçá-lo muito bem e depois ficar de olho nele. Não precisa de ser marcação cerrada, basta uma marcação aproximada, uma espécie de à zona mas com a área bem delimitada.

É, pois, preciso, vigiar constantemente o dito.

Falo mais concretamente na questão da evolução desportiva.

Nos últimos meses, passei por algumas dificuldades em termos de forma. Perdi o nível que já tivera e cheguei a um ponto de "marasmo".

Confesso que fiquei desatento e que substimei a habituação do meu corpo ao tipo de treino que fazia.

Perante isto, optei por manter o nível de treino, deixando, portanto, que as coisas seguissem o seu rumo natural. Acreditei sempre que seria possível chegar onde queria. Contudo, por volta do final de abril, senti que os meus treinos perderam alguma qualidade, não estímulo, mas eu próprio deixei de me pôr à prova.

IMG_20190524_115418.jpg

 

Qual foi a solução? Primeiro, foi desatar os nós psicológicos e passar a relativizar tudo. Não deu, vai dar. Ainda não foi desta, será na próxima. Claro que não foi uma situação assim tão fácil de encarar.

Todavia, agora vendo em perspetiva, diria que a chave foi não só não ter parado o treino como ter experimentado exercícios e modalidades novas. A partir de meados de maio e até inícios de julho, aumentei a carga e a verdade é que comecei a sentir algumas dores. 

Porém, e aqui é que está o meu ponto, passei a notar uma maior leveza em mim, não só física, como mental. 

Esta parte aliada à reintrodução de treinos de séries, de fartleks e de saltos mais intensos fizeram-me regressar ao ponto onde passei onze meses do ano de 2018.

A libertação das amarras fez-me não pensar obcecadamente no ponto onde queria ficar, ajudando a retirar peso a coisas que não o deveriam ter.

Auxiliou-me ainda na sempre ingrata tarefa de ser paciente.

Juntamente com o empenho e o descanso, a consciência é o maior trunfo de qualquer desportista, amador ou profissional. E é por isso que falo muito em deixar seguir o curso natural. 

Um plano de treinos demora cerca de quatro semanas a atuar a sério, a revelar melhorias. Custa deixar passar esse tempo, mas depois os "louros" são muito mais saborosos.

Ainda assim, apesar de "o rio" desaguar onde queremos, por vezes, temos de fazer uma espécie de vala de desvio que sirva como elemento impulsionador dessa evolução. No meu caso, foi, sem dúvida, diversificar as modalidades e aumentar a carga.

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