De junho a novembro com a "roda" no ar
João Silva
Costuma ser a minha época mais produtiva em termos de treinos.
No entanto, nunca tinha sido tão intensa em termos de carga, de volume de treinos, de número de quilómetros percorridos ou mesmo em relação às técnicas de corrida.
Depois da maratona em abril, onde os resultados, mas, sobretudo, a forma como terminei a prova não me agradaram, tive necessidade de repensar a abordagem à maratona da passada semana no Porto.
Desde logo, percebi que precisava de fazer mais treinos de ritmo e de técnica de corrida. Depois, fruto de algumas cargas "acidentais", também compreendi que daria para chegar sem problemas a uma média aproimada de 100 km por semana.
Estes jogos e estas mudanças trouxeram resultados e os meses de julho, agosto e setembro foram provas evidentes das melhorias.
Naturalmente, também apareceram as dores, algumas. Como alguém dizia num podcast sobre corridas, sentir dores no corpo é o que nos mostra que estamos vivos.
Custa no momento mas também acho o mesmo, sabendo, inclusive, que houve dias em que mal me consegui mexer.
A juntar a todas estas mudanças, importa referir o papel de treinos conjuntos com vários colegas. Aprende-se e ensina-se muito. É uma estrada de dois sentidos.
Por último, destaco ainda três pontos que foram cruciais para me ajudar a melhorar muito a minha forma: rolo muscular para debelar lesões, ioga e alongamentos para dar elasticidade e frescura ao corpo e, por último, a mochila de abastecimento que me foi oferecida pelos meus cunhados como prenda de aniversário e que me permitiu fazer uma melhor gestão da quantidade de água a ingerir.