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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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Jan22

De esquerda, direita para direita, esquerda!


João Silva

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No último artigo falei do pé forte e do pé de apoio.

Para quem "estudou a lição", pergunto: sabiam que é possível mudar o pé forte da cadeia de movimento?

Para acelerar processos, respondo já: sim, é. Demora algum tempo porque é um processo de base do corpo.

Em maio do ano passado, o meu corpo apresentou-me a fatura por não ter parado ou abrandado algum tempo depois de ter corrido os 50 km. 

O presente foi incapacidade para correr bem, foram dores fortes no adutor esquerdo, pernas pesadas, dores na virilha esquerda. Tudo isto passava mais depressa se depois tivesse parado uns dias ou mesmo umas semanas. Houve treinos em que mal conseguia começar a corrida (por causa do lado do pé forte estar afetado). E percebi isto tudo alguns meses mais tarde e da pior forma possível.

Para quem não está muito dentro do assunto, além de correr com dores, numa hora e meia de corrida só consegui encaixar 13 km em vez dos normais 16/17 para aquela fase e em vez dos 18 km que costumo meter numa fase boa do meu corpo. Nada disto foi fácil de gerir.

Como fui o culpado por aquilo, tive de encontrar uma solução (se não tivesse sido, também teria de arranjar uma).

Comecei a arrancar com o pé direito. Os treinos passaram a ter o pé direito como pé forte. Naturalmente, ainda sentia dores, mas eram menores. Não melhorei significativamente a velocidade, mas dos 13 km em 1h30 passei para 14 ou 15 km no espaço de uma semana. Reduzi a carga nas sessões e trabalhei a parte do reforço.

A primeira vez que se muda de pé forte parece que se está num corpo estranho. Requer habituação e é preciso dar tempo para que o corpo se adapte. 

Mas é possível mudar a mecânica de movimentos, o que pode ser muito útil em provas longas para não massacrar muito um determinado lado.

Este processo arrastou-se até setembro e, curiosamente ou não, foi no lado direito que tive um bloqueio na banda iliotibial que me roubou o direito a participar na maratona do Porto. Isso revela que a ideia de mudar o pé de apoio até foi boa. Ao fim de uns dois meses os meus apoios iam alternando bem. Onde tudo ruiu foi na ausência de descanso e no "suplemento" de ter havido muito colo (ossos do ofício).

Seja como for, continuo a acreditar que é possível mudar algo tão estrutural. É preciso é ter calma e dar descanso ao corpo.

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