Boas adaptações ao percurso de Leiria
João Silva
O percurso da meia maratona de Leiria foi alterado em relação ao ano passado.
No meu entender, foi uma boa adaptação, já que serviu o propósito de separar o trigo do joio, que é como quem diz: separar os 10 km e a meia maratona.
Excelente jogada.
No geral, o percurso tem tudo, desde diversas mudandas de direção a zonas ligeiramente inclinadas, sem esquecer retas, falsas retas, zonas mais rápidas e ainda algumas subidas para ninguém se ficar a rir.
No geral, gosto muito da prova. Já no ano passado tinha ficado com essa ideia.
A mudança em relação a 2018 começou a sentir-se ao quilómetro 5, onde o desvio nos levou a "trepar" até à zona dos bombeiros para descer a meio.
Quando pensava que íamos retomar uma parte de outubro do ano transacto, eis que há mais uma viragem para uma daquelas zonas que enganam: uma suposta reta com curvas à mistura e uma inclinação bem percetível para quem estava a percorrer aquela distância.
A segunda metade não sofreu qualquer alteração e assemelha-se a um pequeno carrossel. Leva-nos até à subida de Alqueidão, onde se faz depois o retorno. O que me deixa mais desgostoso na zona é que estamos mais isolado do contacto com o público, que, diga-se, este ano foi muito mais diminuto e menos entusiasta. Uma pena.
Engraçado o facto de estar a contar com uma ascensão ao quilómetro 18/19, que, na verdade, mais não era do que uma "pequena" inclinação.
Parte final mais rápida, em sentido descendente, mas com uma enorme dificuldade: o empedrado dificulta muito a locomoção.
Resumindo: mudanças positivas, percurso bem rico e diversificado e polvilhado com dificuldades que não "aparecem nos livros" e que fazem desta meia maratona uma das melhores provas do género em que já participei e que está longe de ser simples.