Bati no fundo e depois tive de me levantar
João Silva
Bati no fundo!
Cheguei a buraco do qual já não conseguia sair.
Foi preciso mexer uns valentes cordelinhos na minha cabeça para reverter a situação.
Uma vez mais, tive de recorrer ao apoio incondicional da minha mulher. Não é algo que me "atormente", muito pelo contrário. É a grande companheira da minha vida. É o sentido de tudo isto.
Numa fase em que os problemas familiares se amontoaram, foi também importante ter contado com auxílio psicológico externo para poder deixar sair da jaula o "cavalo de corrida" que tinha escondido.
Sempre adorei desporto, mas nem sequer sabia que gostava tanto de correr de forma constante.
Mais importante do que isso tudo foram as mudanças nos meus hábitos alimentares, que, antes desta fase, eram péssimos. O mais curioso? Tanto eu como a minha esposa cozinhamos bem, adoramos perder tempo na cozinha a fazer magia e somos pessoas inteligentes. Mas passámos por um emprego (num hipermercado) e por uma letargia que nos roubaram a clarividência.
Precisamente por isso, a queda foi-se consumando ao longo dos anos. E antes dos 30 já era um obeso a caminhar para o antro de doenças cardiovasculares. Esse cenário também me assustou, mas o lado bom de bater no fundo é que, a partir daí, é sempre a subir.
O vídeo que se segue ajudar-vos-á a perceber tudo aquilo por que passei.
Conto com reações vossas à "narrativa":