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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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21
Jun20

Correr com a Covid-19


João Silva

Na sequência das minhas ideias para aplicação do meu plano de "desconfinamento" no que à corrida diz respeito, ocorreu-me que seria útil, pertinente e importante saber na primeira pessoa de que forma muitos atletas viveram o período mais acentuado da pandemia em Portugal.

Nesse sentido, lancei o desafio a dez pessoas de me responderem às seguintes perguntas: de que forma a Covid-19 afetou os seus treinos? como e quando passaram a treinar após o desconfinamento?

E com base nesta curiosidade, lá irei criar mais uma rubrica, cujo título serve propósitos de ambiguidade, como eu bem gosto.

Portanto, segurem-se bem e não percam as resposas das várias "celebridades" que convidei para testemunhar nestes espaço. Um dia por cada pessoa e sempre em dias alternados.

Vamos, pois, correr com a Covid-19 a partir de dia 23.

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Por fim, importa ainda referir que, apesar de o pedido ter sio feito a algumas pessoas e de as respostas terem sido praticamente todas positivas, por agora, apenas quatro cederam as respostas, pelo que voltarei a publicar mais "episódios" desta rubrica quando tiver mais conteúdo da parte dos atletas.

05
Dez19

Memórias (quase) perdidas II


João Silva

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Em mais uma publicação sobre as memórias remotas de acontecimentos importantes em termos de corrida, falo-vos da primeira vez em que tomei verdadeira consciência de que também havia outros corredores a recorrer ao ziguezague como técnica.

O que é o ziguezague? Basicamente consiste em alternar o lado de corrida, sendo especialmente usado em subidas pois permite ganhar ritmo e uma boa cadência.

Como sou perdido por ciclismo, foi lá que aprendi esse método.

Curioso foi o facto de o atleta que adotou esse sistema na Eco Meia Maratona de Coimbra em 2018 ter sido o elo de ligação na minha mudança para a equipa ARCD Venda da Luísa.

Falo-vos do meu colega Joaquim Baltazar, que podem ver na foto acima. Quando o vi adotar aquela técnica, percebi logo o que estava a fazer. Também eu comecei a fazê-lo naquele momento. Desde então nunca mais me vi livre da dita "artimanha".

Meses mais tarde, já ambos vestidos de laranja, tive a oportunidade de confirmar isso mesmo com o colega no almoço da equipa.

Desse lado alguém já recorreu ao ziguezague como técnica? (Em embriaguez não vale).

FB_IMG_1536950767383.jpg

 

01
Dez19

Memórias (quase) perdidas


João Silva

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Esta rubrica nasceu em plena prova Eco Meia Maratona de Coimbra no passado mês de setembro. E porquê? Porque a corrida é uma excelente forma de nos ouvirmos a nós próprios. Particularmente, fico muito criativo quando corro.

E em que consiste? Basicamente, o meu objetivo é falar de detalhes, gerais ou técnicos, que me aconteceram em provas. É diferente da outra rubrica de histórias, porque essa destina-se mais a aventuras e a peripécias. Esta, por outro lado, diz respeito a pormenores mais específicos, pequenas coisas que foram mudando a minha forma de correr.

A primeira aconteceu na meia maratona da Figueira da Foz em 2018 (foto).

Foi a primeira vez em que combinei ritmo com outro corredor e assim consegui (conseguimos) melhorar muito o nosso tempo. Fiz 1h31 e até hoje é o meu recorde pessoal.

Para "irmos na roda de alguém", ou seja, a puxar um pelo outro é preciso encontrar um corredor com um ritmo semelhante. Além de demorar, isso pode mesmo ser impossível em determinadas provas.

Em teoria, já sabia o que era, mas nunca tinha passado à prática...até que naquele dia, em que choveu copiosamente, encontrei um senhor de Oliveira do Bairro.

Nos primeiros 10 km, andei "sozinho", mas, facto curioso, a dada altura vi que ele ia à minha frente com outro corredor. Pareceu-me simpático. A partir do momento em que demos a volta nas Abadias, comecei a endurecer o ritmo e senti que estávamos juntos. Os metros foram passando e começámos a meter conversa, num ritmo alto. Deu para tudo.

Quando demos por nós, estávamos a 03 km da linha de chegada e aí despedimo-nos e acabei por descolar, isto porque senti que tinha mais energia do que o senhor, cujo nome infelizmente já não me lembro.

Foi ali que percebi a importância de encontrar alguém com um ritmo semelhante ao nosso e foi também naquele local e naquele dia que compreendi finalmente por que razão o atletismo não é um desporto tão individual quanto se pensa.

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