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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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26
Ago21

Vamos lá a isso?


João Silva

O ano não tem corrido bem. Não esperava um ano louco de retoma, mas confesso que não perspetivava tanta incerteza ainda nesta fase.

Já estou vacinado há algum tempo e desde então que me começou a morder o bichinho da competição. De tal forma que penso seriamente em fazer a maratona do Porto. Na verdade, já estou a trabalhar para isso desde a segunda metade de junho, sempre sem saber quando seria vacinado e se teria coragem para estar presente nessa multidão. Porque, na verdade, aqui é que está o meu problema, conseguir sentir-me bem e seguro no meio de tanta gente.

A organização ainda não informou se haverá lugar a cancelamento, pelo que, face ao atual ponto de desconfinamento, tudo se encaminha para a realização da prova. 

Sem saber se terei capacidade mental para enfrentar este receio de multidões (que, normalmente, não cumprem regras), continuo a treinar com a secreta certeza (muito duvidosa, de facto) de que lá estarei.

Se não for, será uma enorme pena e fica a frustração de um ano que podia ter nessa prova o ponto alto, mas pronto. A saúde e a segurança da minha pessoa e dos meus estão acima de tudo.

Muitos poderão achar um exagero, eu chamo-lhe precaução e algum medo, confesso.

Neste momento, a cabeça manda ter prudência quanto às expectativas, mas o coração acredita que vai lá estar.

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26
Mar21

À distância mas foi um sonho


João Silva

Já la vão sete dias desde o Dia do pai, o meu primeiro nessa condição.

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Como aquilo que melhor faço por esta altura é pôr os pés na estrada e correr, o meu filhote, na pessoa da sua mãe, deu-me uma prenda muito especial: inscreveu-me na Corrida Virtual do Dia do Pai, organizada pela Runporto.

Por acaso ou talvez não, era uma corrida que gostava de fazer no local, caso não houvesse pandemia. 

Assim, todo lamechas e vaidoso, lá vesti a cisola que me foi enviada com o kit da prova e tracei um percurso de 10 km. Na verdade, foram mais quilómetros, mas a organização só contava os ditos 10 e então fracionei o treino.

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Foi um percurso que me deu imenso prazer e, no fim, ainda houve direito a medalha finisher. Uns dias depois foi emitido o diploma. 

Ainda assim, para mim contou como a minha primeira corrida do Dia do pai. Estou um lamechas irrecuperável.

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17
Nov20

Aquela prova revivida IV


João Silva

Termino esta sequência de belos momentos de 2019 com uma prova que, muito honestamente, nem queria fazer.

Queria era ficar em casa. Ainda assim, a contragosto, lá fui até à Venda da Luísa. 

Na ressaca da maratona, pensava que aqueles 12 km que constituíam um novo percurso das 4 Estações iam custar horrores. 

Uma vez mais, enganei-me e, uma vez mais, consegui acabar aquela prova com um excelente resultado: 12 km em 52 minutos. Era um excelente indicador para o campeonato distrital em março de 2020. Este era um dos objetivos deste ano, por causa da pandemia e da gravidez do Mateus. Talvez em 2021.

A juntar a tudo isto, foi dia de foto de equipa, de muito convívio e risada e ainda de muitos reencontros. 

Foi a última vez que competir numa prova. De lá para cá, só treinos. Muitos. 

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06
Nov20

Aquela prova revivida III


João Silva

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É a prova, aquela prova, a minha prova! 

Até agora, foi a única para a qual consegui pôr em prática treinos, planos e metodologias próprias. 

É diferente de todas as outras pelo encanto e pela localidade, que me diz imenso. 

Falo da maratona do Porto. 

Foi o corolário de meio ano muito intenso em termos de treinos e do período de seis meses em que mais evoluí desde que me tornei corredor amador. Falei na altura em todas a a ferramentas novas que levava no corpo para a prova. Funcionou tudo de tal forma que tirei 12 minutos ao tempo de 2019. Acabei a prova com 3h21.

Gestão de sonho, tempo à Zé Carlos (e como percebi que rendo melhor com chuva!!!), companhia de topo (pena o Zé Carlos não ter podido ir e a minha esposa ter ficado a cuidar do nosso pequenito, que ainda estava no forno) e, por fim, evolução da prova melhor do que tinha imaginado. 

Não menos importante em todo este dia foi a animação que se viveu no carro do Nélson, que se estreou n distância. Já à Sara era uma habituée e tinha feito a prova comigo em 2019.

Saímos de madrugada e chegámos de noite serrada, debaixo de uma chuva copiosa. 

Tirando a ausência da minha esposa, foi um dia perfeito. Correu tudo melhor do que queria. 

 

 

 

 

04
Nov20

Passaram dois anos e a primeira continua a ser a mais especial


João Silva

Numa altura em que já teria feito a quarta maratona oficial, caso não houvesse pandemia, importa recordar aquele dia em que passei a ser um maratonista oficial. 

Foi a 4 de novembro de 2018 no Porto. 

O tempo foi bom (3h33m), mas foi tudo o resto que me encantou: começou pelo companheirismo na viagem com o Zé Carlos, a Sara, o Paulo e a minha querida esposa Diana (claro que ela não poderia faltar num dia tão especial). 

A semana anterior à prova com algum nervosismo natural e direito a deitar bem perto das 21 h para ter o corpo num brinquinho. 

Viagem a partir de Condeixa com o Zé Carlos ao leme, tudo isto, por volta das 6 horas da manhã. 

Muitas histórias, muita animação, tudo novidade. Alguma ansiedade, mas dentro de mim crescia a sensação de que poderia acabar a prova e fazer um bom tempo. 

Chuva, muita chuva, logo desde o início, para nos bafejar na chegada ao Porto. 

Ansiedade, coração a palpitar, olhos esbugalhados a querer absorver tudo, uma criança aos saltos por dentro. 

Arranca a prova, a Diana ficou à nossa espera debaixo de tremendas chuvadas, pensamento nela, foco e prazer. Foi puro prazer o que senti nas ruas daquelas duas cidades (Porto e Gaia). Senti-me em casa, eu que adoro aquelas duas terras e que já lá tinha passado algum tempo durante a universidade. 

Uma comunhão sem igual com o público, os incentivos sempre que via o Zé Carlos e a Sara durante o percurso e explosão emocional à chegada. 

Chorei tanto, mas tanto, que as minhas lágrimas se confundiram com a chuva. 

Um dia feliz para mim. O dia do meu renascimento como homem e em que percebi que tudo o que estava para trás tinha valido a pena. Tantas horas de treino para aquilo, uma das minhas maiores proezas como ser humano.

Pouco para muitos, imenso para mim.

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03
Abr20

Sessão de alongamentos


João Silva

Sem querer, tropecei nos vídeos do grupo Globe-Runners.fr.

Felizmente, foi um bom tropeção. 

Partilham informação útil de forma constante e sem fim. 

Trata-se de uma espécie de manancial de boas práticas para quem corre.

Para hoje, decidi partilhar convosco uma sessão simples de alongamentos para todo o tipo de corredores: desde os de estrada aos de Trail, desde os profissionais aos amadores. 

Alguns deles já fazia antes, outros fiquei a conhecer agora. 

Não sou nenhum moralista e não procuro dar lições a ninguém, mas queria mesmo alertar para a importância dos alongamentos. 

Se pensar no meu caso, em que ando há meses a correr entre 400 e 600 km por mês, seria impensável fazê-lo, se não tivesse uma boa base de alongamentos para recuperar do esforço.

Deixo-vos o vídeo aqui:

 

12
Dez19

Um carro no meio do milho


João Silva

Em mais uma peripécia ocorrida em provas, venho contar uma história insólita e à qual não achei muita piada no momento.

Já no regresso à linha da meta pelos milheirais que envolvem o Choupal em Coimbra, começo a ouvir um carro a aproximar-se.

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Nem queria acreditar. Com tanta gente naquela zona, fossem atletas ou caminheiros, como foi possível deixar um carro atravessar aquela via, levantando tanto pó que mal conseguíamos respirar em condições.

É tão insólito que custa a acreditar que tenha acontecido.

Quando o dito passou por mim, vi algumas pessoas dentro dele com camisola de prova. Não sei se se sentiram mal e estavam a ser "rebocados". Sei, por outro lado, que aquela poeira em simbiose com o muito calor que se fez sentir foram muito prejudiciais.

E convosco também já aconteceu algo assim tão caricato?

22
Nov19

A última 4 estações do ano em imagens


João Silva

Já é um habitué, depois de uma prova, nada melhor do que recordar os bons momentos, aquelas imagens que valem sempre a pena e que nos fazem querer voltar a uma prova.

No fundo, é uma espécie de "alerta" para o que perderemos no ano seguinte, se não formos àquela prova.

Gostei muito de alguns reencontros, em especial, com a mui caríssima Lígia, que belos dedos de conversa sobre as suas gloriosas aventuras na maratona de Chicago. 

Além disso, claro, belas sessões de palheta intermináveis com muitos colegas da Venda, destacando aqui o André Santos, o João Nobre e o Sandro. Já merece uma tardada na conversa com este pessoal.

No fim, não deu para ficar no almoço, há outros valores que se levantam nesta fase, mas posso garantir que a "coisa" vale mesmo muito pelas belas conversas.

Por agora, sejamos parcos nas palavras e passemos tempo de qualidade a ver as belas imagens do passado domingo.

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21
Nov19

O melhor percurso 4 estações de sempre


João Silva

Que belo percurso e que bela forma de provar que é possível transformar um percurso "limitado" em algo mais abrangente, mais exigente e desafiante. 

Surpreendeu-me muito mais do que estaria à espera, até porque, sendo honesto, achava que o conhecia e não. Ou melhor: conhecia as estradas porque treino por lá, mas não o percurso naquela forma.

Extensível ao Sebal Pequeno mas também a Anobra e ao Casal da Légua, este percurso ganhou dureza por causa das subidas, que foram muito intensas: a primeira, na zona industrial da Venda, foi logo uma espécie de sneek peek para a última, já na ligação de Anobra a Palhagões. Foram durinhas, mas adorei. Deu-me novas ideias para treinos e ganhou um fã incondicional deste percurso.

Na verdade, toda a estruturação do percurso, desde logo, pelo aumento de 2 km face a 2018, fez da prova uma "mais-valia" para a promover junto de outras entidades. Sem dúvida, um chamariz. Pois recria em estrada uma espécie de trail urbano, um aspeto cada vez mais em voga para os amantes de corridas com maior grau de aventura.

Seja como for, o percurso de 2019 mereceu a minha total aprovação. Sua-se a sério e, mais uma vez, somos obrigados a uma bela superação. Muitos parabéns à organização e oxalá não mudem a configuração para 2020.

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20
Nov19

Bem organizados com uma ou outra observação


João Silva

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Como já conheço muito bem esta organização e, na verdade como já a analisei noutras provas, não há muito mais a dizer, porque, em abono da verdade, o padrão foi o mesmo, tirando um ou outro aspeto em que só agora reparei.

A continuidade, neste caso, foi uma boa conselheira. O percurso era novo e essa alteração foi previamente informada, bem como horas e locais de estacionamento, pelo que ninguém se deve poder queixar de falta de informação a esse nível. A propósito dessa mudança, os meus parabéns. Foi a melhor prova de sempre.

Assistência e abastecimentos devidamente identificados e também previamente comunicados na newsletter enviada, embora, sobretudo no final, estivesse à espera de uma oferta maior, até mesmo pelo padrão. No pavilhão, estavam laranjas cortadas em quartos, pequenas barras da Prozis às metades, garrafas de água e o que me pareceu ser isotónico.

Adorei a camisola escolhida, um tom azul escuro com uns traços laranjas mesmo a lembrar o outono e as cores da Venda da Luísa. Confesso que não gostei tanto do padrão estampado na camisola por ser demasiado simplista, mas até aqui não houve quaisquer alterações em relação às etapas anteriores.

No fim, a medalha que faltava para completar o circuito de 2019 e já lá vão três ciclos destas provas desde 2017, embora, a este propósito, reconheça sem problemas que não gosto dos efeitos das medalhas deste ano. As de 2018 eram muito mais bonitas.

Ficam apenas dois desabafos: percebo perfeitamente a estratégia comercial de se colocar o levantamento dos dorsais dentro da zona de vendas do Intermarché, mas confesso que um ambiente mais sossegado seria mais agradável.

Além disso, fiz questão de o referir no final da prova: o meu dorsal tinha o número 455 e o meu chip era o 454. Com outra organização, teria ficado desconfiado. Como ali me garantiram que estava tudo em conformidade, confiei plenamente, porque são boa gente.

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