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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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30
Nov23

3h12? 3h14? ou 3h15? - Recorde foi de certeza - Podcast com um convidado especial

Análise à Maratona do Porto


João Silva

Já lá vai quase um mês depois da maratona do Porto!

Que dia lindo, que emoções!

Com a tropa do costumo e com um enorme sentimento de pertença.

Podia dizer tanto em termos escritos, mas tem sido complicado ter o tempo mental necessário para me expor e deixar sair tudo o que me vai na cabeça por estas alturas.

Assim, decidi convidar alguém muito especial para vir analisar comigo a Maratona do Porto.

Podem ouvir o divertido episódio de análise ao desempenho no Porto no meu canal de Spotify.

Além disso, deixo-vos fotos do dia mágico e ainda a pergunta: bebi ou não bebi?

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13
Nov23

Sabiam que....


João Silva

...uma coxa com músculo menos desenvolvido promove a fricção da banda iliotibial no joelho?

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Foi algo que aprendi com a fisioterapia de 2021. 

Uma das zonas mais musculadas do meu corpo é, precisamente, a coxa.

No entanto, o movimento repetitivo da corrida leva o joelho a fletir mais para dentro (falei nisso há mais de um ano, longe de saber que ia parar quase dois meses). Se não houve massa muscular suficiente para afastar a banda iliotibial da zona óssea frontal do joelho, dá-se uma grande fricção da referida banda. 

Essa fricção vai resultar numa grande inflamação, o que, mais dia menos dia, obriga o corredor a parar. 

Um dos problemas que eu tinha era o facto de ter uma musculatura menos desenvolvida na coxa direita. Precisamente a afetada. 

Um dos pontos de tratamento foi precisamente o ganho de massa muscular nessa perna. A síndrome da banda iliotibial tem tendência a aparecer e a solução passa precisamente pelo reforço muscular e pelo repouso.

10
Nov23

Nada mudou


João Silva

Se há coisa que adoro é correr sempre a uma hora semelhante. Felizmente, não há muitas oscilações. 

Este lado rotineiro de quem corre todos dias em percursos que se cruzam é algo que não se paga, porque, além da vida que se vê em direto, há as relações e as narrativas que vamos criando na nossa cabeça. 

Praticamente todos os dias me cruzo com as carrinhas de fármacos que levam os medicamentos às farmacêuticas. 

Praticamente todos os dias vislumbro os muitos camiões que se fazem à estrada na rotunda que separa os dois IC.

Praticamente todos os dias me cruzo com os loucos e apressados padeiros.

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Praticamente todos os dias me cruzo com o "papa-reformas" que sai de Alcabideque perto das 06h00 e que lá regressa pouco depois.

Praticamente todos os dias é noite cerrada quando arranco.

Praticamente todos os dias vejo o filho do meu mecânico a ir para o trabalho de boleia.

Praticamente todos os dias vejo a carrinha que o leva parar à sua porta.

Esta familiaridade dá-me uma enorme sensação de pertença a este espaço. Também se chama a isto rotina, mas prefiro o termo contemplação.

Contemplar tudo isto também faz parte da minha rotina. 

E, depois de ter mudado um pouco o horário nos últimos meses, passei a juntar mais quatro "hábitos" ao meu cardápio de rotinas: 

Praticamente todos os dias vejo o motorista dos autocarros Urbcondeixa.

Praticamente todos os dias aceno ao referido motorista sempre que me cruzo com ele.

Praticamente todos os dias a minha vizinha me apita a dar motivação no pós-treino.

Praticamente todos os dias troco uns dedos de conversa com o padeiro de uns vizinhos (percebi que é um grande amigo de um colega meu das corridas)

10
Nov23

Sabiam que...


João Silva

...fazer séries ou treinos fracionados em subidas é vantajoso para o corpo?

Sim, não vou mentir. É uma malha daquelas e não podemos abusar desse tipo de treino. 

Ainda assim, fazer esses treinos em subidas reduz o drop devido à inclinação das subidas. Ou seja, o drop (parte da sapatilha na zona do calcanhar que o afasta do chão) fica mais curto, logo, o pé não suporta o peso do corpo durante tanto tempo porque aterra mais depressa. 

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07
Nov23

Preocupada e em marcha-atrás


João Silva

Mais uma daquelas situações insólitas graças aos treinos:

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Já não quando foi, mas lembro-me que tinha acabado um treino técnico de velocidade muito duro. Para recuperar, estatelei-me no chão junto ao passeio na estrada (pouco transitada) ao lado de minha casa (o que sempre faço).

Há um carro que vira para esse lado, passa por mim... E mete marcha-atrás na minha direção. Levantei-me logo bem assustado... a senhora abre o vidro e pergunta-me se estou bem. Eu disse que estava a fazer exercício físico.

Perplexa, olha para mim e segue viagem...

Mas gostei da preocupação...

03
Nov23

Mudar a passada no dia-a-dia


João Silva

Mudar a passada e a colocação dos pés e das pernas na corrida é algo que demora.

Ainda assim, existe uma forma de ir trabalhando isso no quotidiano.

A ideia é fazer pequenas coisas de forma consciente até que se tornem comportamentos inconscientes. Nao é preciso muito e isso vai mudar a vossa passada.

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Exemplos práticos:

Andar em bicos de pés,

Andar com os calcanhares, deixando a ponta dos pés levantada,

Colocar o pé alinhado com o joelho ao subir escadas,

Subir escadas com a ponta do pé,

Descer escadas com a ponta do pé, contrair os abdominais e manter o joelho alinhado com os pés,

Tentar chegar à parte de cima do armário com a ponta dos pés (comprimir os glúteos e os abdominais),

Andar de costas alguns metros (fazê-lo com a ponta dos pés).

Estes são alguns dos exemplos práticos que podem mudar a vossa forma de correr.

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