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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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31
Ago23

Sabiam que...


João Silva

... a geração de stress é uma forma de progressão na corrida?

Sim! Correr é sinónimo de stress...mas a nível articular e muscular. Neste caso, o stress é muito benéfico para permitir que o corpo se adapte e cresça na corrida.

IMG_20210424_083743.jpg

 

O stress desenvolve. Bem sei que pode ser polémico afirmar isto, mas esta atividade física mexe muito com o corpo.

Qual é o ponto negativo nisto?

É quando o stress gerado é de tal forma intenso e permanente ao ponto de provocar a libertação de muitos radicais livres, a oxidação das células e, consequentemente, a sua destruição.

Por isso é que é tão importante alongar e dar descanso na dose certa ao corpo.

Equilíbrio é, portanto, a palavra de ordem.

28
Ago23

A corrida como uma ciência


João Silva

Hoje trago-vos uma recomendação de uma página aqui do "certame" Sapo.

Trata-se do blogue Running vs Science. Alia factos científicos a aspetos da corrida é dá-nos uma visão do que se passa no nosso corpo quando pomos um pé à frente do outro em jeito de passo apertado.

Screenshot_20210422_173419_com.android.chrome.jpg

A juntar a isto, ainda nos traz histórias marcantes de pessoas que triunfaram na corrida, de uma forma ou de outra.

Podem encontrar o espaço aqui:

https://runningvsscience.blogs.sapo.pt/ 

 

25
Ago23

Corta-mato


João Silva

Tirando a experiência escolar, só por uma vez competir nesta modalidade de atletismo.

Já foi há algum tempo e foi logo no campeonato distrital de Coimbra (realizado em Condeixa).

Estava na fase inicial do processo de perda de peso e decidi participar para ver em que patamar me encontrava.

No meu escalão eram três ou quatro. Fiz a proeza de terminar em último lugar.

Logo no arranque fiquei sem "caixa de velocidades".

Nem tive hipótese. Eram só gazelas a correr naquele parque.

Não fiquei desanimado, mas percebi que não era a minha praia.

Correr muito não era sinónimo de correr rápido. Foi a grande lição que tirei dali face às ambições que levava.

Na altura, mexeu um pouco com a minha fraca autoestima, mas acho que não ter ligado muito ao resultado foi o melhor que me podia ter acontecido. Se tivesse ligado, não teria continuado a correr.

Apesar da dura realidade, adorei a experiência. Um dia gostava de voltar a tentar. Penso que me safaria melhor, mesmo correndo o "risco" de ficar em último outra vez.

 

IMG_20170401_184218.jpg

 

22
Ago23

O que dizem os teus pulsos?!


João Silva

Uma máxima que parece ridícula 

Tropecei numa informação bastante curiosa de um vídeo do professor Ingo Froböse.

A dada altura, dá um conselho aos corredores/atletas de endurance para que evitem o excesso de treino.

Aqui mesmo:

 

Se algum dia acordarem e a vossa pulsação (medida no pulso) estiver duas a três vezes acima do normal, deixem-se ficar a dormir, porque é sinal de que o vosso corpo não está recuperado nem pronto para mais uma carga.

Aquilo deixou-me perplexo. No entanto, a dada altura comecei a reparar nisso no meu corpo. E não é que ele tinha razão? Quando se acorda sobressaltado para mais um treino, não é bom sinal. Até porque, quando estou devidamente pronto para treinar, costumo acordar bem e antes do despertador.

Apesar de o senhor ter razão, o mal é pôr isso em prática. Como sempre

19
Ago23

A vontade


João Silva

Já passaram quase dois anos desde que fiz fisioterapia para resolver os problemas que ganhei na anca, no glúteo e na coxa.

Aquilo que recordo com mais frequência é a minha teimosia, que me fez perder muito tempo até chegar ao tratamento certo, e a minha vontade de correr.

Nos primeiros dias, doía de ver os outros correr e de não poder fazer o mesmo porque o corpo não deixava.

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Ao fim de um mês parado, doía muito mais porque sentia uma enorme vontade de ir, de me lançar e o corpo não me deixava. Nem sequer respondia sem dor.

Este sentimento de "quero tanto mas não posso" corroeu muito por dentro, confesso. Mas tudo passou. Como sempre acontece na vida. Com tempo. Porque também é ele que traz a paciência necessária.

 

13
Ago23

Ir para lá da dor:

O profissional e o amador


João Silva

É um elemento que distingue bem estes dois tipos de atletas.

A paixão reside nos dois e ambos podem ir para lá da dor. E ambos o fazem. Provavelmente com motivações e consequências diferentes.

O profissional expõe-se à dor porque é "obrigado" por um contrato. Se a dor não trouxer um resultado efetivo em termos de classificação, não valeu a pena. Como dizem os alemães, "ich kann damit nichts fangen" (não me serve de nada)! O profissional atinge e supera a dor e tem forma de o fazer todos os dias, pois tem uma estrutura que lhe permite "expor" o corpo ao desgaste e, ainda assim, render.

O amador atinge a dor devido ao compromisso moral que tem consigo próprio para se testar e superar. Na verdade, a dor não lhe traz grandes resultados em termos competitivos, por, no fim de contas, é como se não tivesse um efeito prático. Mas tem: a subida na escada da qualidade. O amador sofre, expõe-se e ganha um sorriso na cara e a certeza de que no dia seguinte vai tentar atingir novamente a dor, vai render menos e não vai ter uma estrutura para o ajudar a recuperar. Tudo o que um amador ganha é a realização do seu sonho. E isso significa tudo para ele.

Naturalmente, esta "caricatura" é muito genérica e até pode pecar por injusta. É um risco. Corrido por um amador. 

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10
Ago23

Dr. Fluorescência


João Silva

Verão é um pouco sinónimo de "faits divers". 

A esse propósito, trago aqui uma declaração de intenções: "eu adoro roupa espampanante e fluorescente".

Não sei de onde é que isto choveu, mas não gosto de roupa discreta para correr. À exceção do azul e do preto mis discreto dos calções, todo eu sou uma espécie de papagaio (palavras da Diana).

Fascina-me especialmente o amarelo a roçar o verde e com toque refletor. Esta parte é muito importante para preservar a segurança na estrada.

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Gostava de saber quais são as vossas preferências para praticar desporto. Tanto em casa como na rua/ginásio.

Vá lá...

07
Ago23

A descida ideal


João Silva

Parece clichê dizer isto, mas a descida é uma fase onde se podem ganhar corridas.

Em alguns dos melhores tempos que fiz em provas, procurei apostar forte no processo de descida. Parece óbvio.

No entanto, descer bem e rápido também requer, acima de tudo, cuidado, controlo e técnica.

Entre outras coisas, quando faço uma descida normal:

Corpo direito, sem inclinação excessiva para trás ou para a frente.

Braços em coordenação com o movimento das pernas. (em treinos, quando sinto os ombros tensos, procuro "soltar" os braços para aliviar a pressão.

Passada aberta, mas não demasiado.

Aterragem do pé com a almofada deste e só depois o calcanhar. Aterrar com o calcanhar pode ser muito mau para o tendão de Aquiles. 

A passada deve ser suave para não castigar os pés nem os joelhos. 

Contrair os abdominais para impedir problemas de postura ao nível das costas. É mesmo muito importante. 

A respiração deve ser curta e rápida sem se tornar ofegante. Normalmente, inspiro e expiro duas vezes em cada passada. 

Descer para recuperar tempo e ganhar velocidade:

Abrir mais a passada. 

Tocar com o limite da almofada do pé no chão para iniciar logo o movimento seguinte. 

Fazer uma troca respiratória mais rápida, numa relação de 1:1.

Aumentar a velocidade dos braços. 

Estes são passos que devem ser devidamente trabalhados antes de serem feitos pela primeira vez. 

 

De seguida, deixo-vos um vídeo com algumas explicações da forma como se deve descer.  Parece-me muito útil. 

 

 

04
Ago23

Vantagens e desvantagens de um estradista num trail


João Silva

Finalmente escrevo este texto. Já mo tinham pedido há imenso tempo, não foi, Ricardo Veiga? 

No entanto, infelizmente, não houve tempo mais cedo. A vida meteu-se pelo caminho e esta reflexão esteve muito tempo na gaveta.

Ora bem, numa primeira análise, um corredor de estrada, um estradista nas minhas palavras, está muito deslocado numa prova de trail. Desde logo, os desníveis são muito diferentes, a proprioceção, ou seja, a capacidade para o corpo se automovimentar sem colidir com obstáculos,  não está devidamente treinada e a mecânica da corrida é diferente.

Forçados pelo trajeto, os movimentos de um estradista, sobretudo, ao nível do joelho, são mais intensos. Se a força é importante em estrada, em serra é-o a dobrar. Não se exige "apenas" um movimento de pernas, o corpo tem de funcionar como um bloco bastante flexível. A rapidez de reflexos também é um requisito mínimo obrigatório.

Onde me parece que um estradista tira partido de um trail é quando encontra um trajeto mais rolante, com menos labirintos técnicos, porque aí sobressaem as suas capacidades de resistência (quando se tem a particularidade de se ser corredor de meio fundo ou de fundo). Um corredor de estrada vai com mais dinâmica, está mais habituado à "falta de convívio" nas suas provas e foca-se mais numa chegada à meta.

Apesar destas diferenças claras, diria que há benefícios em cruzar modalidades, principalmente, se for o de estrada a participar em trails, porque ganha mais noção "inconsciente" das características do piso onde corre, vai ganhando proprioceção e consegue trabalhar uma passada mais alta, com os joelhos mais elevados e aí está a ganhar para as suas provas em estrada.

 

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