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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje estou na segurança de meias maratonas e maratonas. Além disso, sou pai de um menino e sou um apaixonado pela mente humana. Aqui e ali também gosto de cozinhar. Falo sobre tudo isso aqui.

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26
Fev23

O homem que partiu em último... Por não ter dorsal


João Silva

Hoje foi o Trail de Sicó aqui em Condeixa. 

IMG_20230226_094920.jpg

Primeira prova do ano para mim. 

Sicó é Sicó e eu fiquei feliz, mesmo sabendo que a pubalgia ainda não está curada. (Fisioterapeuta Rodrigo, toca a afinar isto). 

 

Fiz 1h39 e mais de 16 km devido a engano e a peripécias.

IMG_20230226_123653.jpg

Desta vez, decidi fazer um relato diferente.

Ora vejam lá o vídeo no meu canal:

 

 

 

 

25
Fev23

O McGyver das corridas

Ou uma técnica diferente para guardar chaves


João Silva

"A arte aguça o engenho" e "a tropa manda desenrascar" são dois lemas a que recorro amiúde. 

Certo dia em que sai para correr sem bolso para guardar as chaves de casal tive de puxar pela cabeça para não as perder.

Ora, tinha os fios das calças. Onde mais poderia prender as chaves?

IMG_20211126_083525.jpg

Foi este o resultado. Para rematar e não levar "uma badalo", pus as chaves para dentro das calças. Não, não magoa em lado nenhum. Podem ficar descansados.

Alguém tem mais destas "manhas" para não perder coisas?

23
Fev23

Multicamadas, como a cebola (correr no inverno)


João Silva

Entrou na cabeça, mas foi preciso bater o dente para aprender a lição.

Falo da necessidade de parecer uma cebola a correr. E porquê cebola? Porque é necessário usar camadas de roupa até não haver amanhã.

Nestes dias, em que se pode fazer uma lesão muscular devido a um mau aquecimento, passei a correr coberto de roupa.

IMG_20211126_073312.jpg

 

Passo a enumerar: 

Gorro,

Luvas,

Camisola térmica,

Camisola desportiva respirável,

Leggings térmicas para homem (mas também já usei collants da minha esposa),

Meias finas e meias de caça (são térmicas) por cima,

Sapatilhas de corrida.

Parecemos um chouriço? Sim, estufados até mais não, mas quentinhos ao ponto de não deixarmos entrar qualquer lesão...

 

 

 

21
Fev23

Os livros ensinam, não resolvem por nós


João Silva

Mais uma dose de parentalidade.

Sempre adorei livros, embora agora leia menos, muito menos. Na verdade, é uma luta para conseguir bocadinhos e ler um livro.

Seja como for, nunca procurei um livro na esperança de que me resolvesse determinados problemas.

Nada disso, nem mesmo antes do nascimento do Mateus. Li dois livros antes do parto e um na viragem para o segundo ano de vida do Mateus. 

Um foi geral, o outro sobre colo e sono e o último dedicado apenas ao sono e ao funcionamento fisiológico do bebé.

Este último, da autoria da Dra. Andreia Neves, foi comprado no OLX um mês depois de ter sido publicado nas livrarias!

A mãe que mo entregou a troco de dinheiro tinha desilusão espelhada no rosto e desejou que o livro me ajudasse mais a mim do que a ajudou. Depois fiquei a saber que a filha dela tinha seis meses. 

Por muito desespero que se tenha, e tem, posso assegurar, não é numa idade tão precoce que o sono estabiliza. Na verdade, são precisos anos para que isso aconteça. Mas isso não é culpa do bebé X ou do y. É do cérebro humano que demora muito tempo a adaptar-se ao mundo real.

E aquele episódio fez-me pensar. Tive e tenho muitas noites mal dormidas, de stress, situações de desespero quando o meu bebé precisa de duas horas para voltar a adormecer. Tudo isso ainda lá está, mas nunca li um livro de parentalidade à espera que me resolvesse os problemas. 

Tudo o que queria era perceber o que se passava no cérebro de um bebé, porque, quando a poeira da frustração por uma noite mal dormida assenta, é necessário ter empatia e compreensão pelo que o nosso filho está a passar. Não há soluções do dia para a noite e os bebés são o exemplo claro disso. É tudo uma questão de não procurar um D. Sebastião em qualquer esquina.

19
Fev23

Os quilómetros invisíveis


João Silva

Não é uma queixa nem reclamação, mesmo nos dias (e, sobretudo, nas noites) em que resmungo e o meu corpo ameaça sucumbir.

Nisto da parentalidade, questiono-me sempre: quantos quilómetros terei feito até agora a caminhar com o meu bebé ao colo?

Agradeço, desde já, as sugestões para comprar um pedómetro, mas não o posso consultar. É que o quarto está bem escuro nessas alturas.

Mas digo-vos que estas caminhadas são um belo aquecimento pré-corrida.. 

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15
Fev23

Uma lesão que tudo mudou - versão 2021


João Silva

Logo assim de caras, a lesão na BIT (banda iliotibial) mudou os momentos pré e pós corrida. 

Desde então que passei a integrar 10 minutos de exercícios dinâmicos de aquecimento.

Nesse período, faço aberturas lentas das coxas, para dentro e para fora e alguns exercícios de equilíbrio. Na segunda metade desse tempo, adoto alguns exercícios técnicos: subir joelhos à zona da cintura, subir calcanhares à zona dos glúteos, abrir a coxa em corrida para fora e para dentro, corrida lenta com pernas esticadas, corrida lenta com pequenos saltos ritmados, corrida lenta de costas e corrida lateral com cruzamento das pernas.

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O objetivo passa por deixar o corpo pronto para a dificuldade da corrida. No início, custa um pouco, mas rapidamente trazem melhorias à própria postura da corrida. Já não prescindo desses exercícios.

No fim da corrida, dedico 10 minutos a alojamentos lentos mas dinâmicos. Aprendi que o dinamismo é mais benéfico para o alongamento dos músculos do que o lado estático. 

Agora vem o clichê tão verdadeiro: corro menos tempo mas corro com uma técnica mais apurada.

P.S.: e é tão engraçado perceber que já tinha este texto agendado há quase um ano e que agora ando a fazer fisioterapia para resolver uma pubalgia. Apesar de ter reduzido muito a carga, continuo a poder praticar desporto e essa é a minha grande vitória aqui. Não tenho conseguido, porque também ando numa autodescoberta que me tem ajudado a resolver algumas questões mentais, mas aqui deixarei um testemunho qualquer sobre como foi enfrentar esta lesão agora e o que de bom isto me tem dado. 

12
Fev23

Repensar e ajustar


João Silva

Se houve coisa boa na lesão mais complexa que tive foi a necessidade de ajustar e de mudar o meu método de treino.

Não era viável continuar com um período mínimo diário de 1h30 de corrida. Andei assim durante dois anos e sei que isso contribuiu para uma quebra no rendimento e para o meu problema. Porque o corpo estava constantemente sujeito a uma carga que o impedia de regenerar. E mesmo os 10 minutos extra diários de reforço muscular acabavam por não ser suficientes para compensar a necessidade de massa muscular.

Nada melhor do que bater no fundo para subir outra vez.

E acabei por criar um plano mais abrangente e diversificado.

De 1h30 de corrida passei a 1h00 (1h15 apenas nos dias de treinos técnicos), com 10 minutos de aquecimento específico e 10 minutos de alongamentos dinâmicos.

Em vez de sete dias a correr, durante muito tempo fiz 5 e 6 dias de corrida por semana.

De 10 minutos diários de reforço, passei a 45 minutos com dois dias semanais dedicados inteiramente aos abdominais e aos glúteos/estabilizadores.

Num dos dias, substituí a corrida pela bicicleta estática (reduzindo assim muito o impacto).

O cansaço vai continuando a aparecer (também não era suposto desaparecer), mas o impacto foi reduzido e, com isso, o perigo de uma nova lesão. Diria que o meu plano ganhou um equilíbrio.

10
Fev23

O ego


João Silva

Esse safado é o condutor de toda a nossa evolução desportiva. 

Umas vezes aparece disfarçado (controlado) de leão domado, mas arrisco a dizer que é mais "cão que não conhece dono".

Quantas vezes damos por nós a esticar bem um treino ou o esforço numa prova? Seja para mostrarmos que somos melhores do que nós, seja, sobretudo, para mostrarmos aos outros que temos mais capacidade e que somos seres válidos.

Esta jigajoga entre o nosso lado mais animal e o cerebral pode ser a chave para conseguir um excelente resultado desportivo, mas é preciso condimentar tudo com uma bela dose de disciplina.

Acho que o nosso ego é o lado mais puro de cada um (não necessariamente o mais bondoso ou justo).

E acho que, se lhe dermos rédea solta, temos um problema social em mãos, porque vamos deixar de respeitar quem temos à nossa volta e quem é melhor do que nós.

Porém, o ego também é o que nos faz chegar mais longe, o que nos deixa à mercê da nossa força sem amarras, o que nos permite alcançar aquele novo máximo.

O ego é um pouco como o inconsciente: é o nosso lado mais puro mas não pode ser deixado à solta...

08
Fev23

Os convites


João Silva

Quando quero convidar alguém para me dar uma entrevista no blogue, não tenho um critério rígido definido. 

Vou, sobretudo, ter com pessoas que acho que podem partilhar histórias/ideias de valor para quem lê.

E tenho genuinamente um prazer enorme a ler cada entrevista quando edito os textos e os insiro no blogue.

Já lá vão quase quatro anos de blogue e já tivemos aqui muita gente a ocupar estas linhas textuais.

Não sei quantas foram até agora, mas, talvez não acreditem, podiam bem ser o dobro, dados os convites feitos.

Não, não me estou a queixar. Na verdade, diretamente tive duas recusas, sendo que uma terceira ficou implícita. O que me aborrece mais é quando alguém aceita e está anos sem passar cavaco (sim, já aconteceu e ainda espero os textos de muita gente).

É fácil de explicar o porquê. Na verdade, fazer convites implica criar uma ligação de simpatia/cordialidade com as pessoas (sobretudo com quem não conheço). Implica investimento de tempo. Embora reconheça que cada um tem a sua vida, o que é perfeitamente normal,  de certo modo, sinto desrespeito quando alguém aceita e depois nunca mais diz nada (meses ou anos a fio).

06
Fev23

Contar trocos a pensar na meta


João Silva

Nesta altura do ano, já há muitas provas e muitas ainda virão nos próximos meses.

Partindo do princípio de que não falamos de clubes nem de atletas profissionais, todas as provas serão pagas do nosso bolso.

Ora, basta pensar numa prova por mês a um preço mínimo nunca inferior a 12€ e vemos que temos aqui um senhor investimento. Claro que falo em provas "simples" de 10/15 km (estrada ou serra). Quanto mais quisermos, mais teremos de pagar. 

IMG_20211115_091749.jpg

 

Como fazem desse lado? 

Estipulam um orçamento fixo no início do ano e não fogem dele?

Definem as provas que querem fazer e só depois é que gerem o dinheiro? 

E deixam que haja "orçamento retificativo" ao longo do ano?

No meu caso, escrevo as provas que quero fazer. Vejo o valor estimado e começo a cortar provas pelas menos importantes até chegar a um valor médio para cada semestre. Por norma, como faço mais meias maratonas na segunda metade do ano, gasto mais nessa altura.

Fico à espera das vossas respostas.

 

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