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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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04
Nov22

Porto 2022: gestão das dificuldades físicas e psicológicas


João Silva

Foi a parte mais difícil.

Pela experiência, reconheci bem as dores físicas. 

O plano deste ano foi muito mais disciplinado e sem exageros, mas sabia que ia gerar desgaste. A minha falta de descanso também não ajudou nesse sentido.

Ainda assim, fiquei muito orgulhoso pela forma como lidei com o aparecimento dos sinais de cansaço no músculo píriforme esquerdo (no ano passado, o mesmo problema no lado direito deixou-me k.o). Fiquei feliz como reduzi o treino e encurtei ciclos quando senti que o corpo me queria oferecer uma pubalgia ou uma tendinopatia, esta última ainda ameaça mas penso que está controlada.

Sinto que foi o primeiro ano em que fui o corredor que pretendo. Do ponto de vista físico, respeitei-me. Fui até onde podia.

Em termos psicológicos não foi assim. Não percebi o que me estava a acontecer. Exigi de mais em muitos momentos porque julguei que era o certo, mas era o errado. Já não eram estados de espírito, era uma forma de vida a entrar numa espécie de abismo. Honestamente, não sei por que razão isso não afetou a minha preparação em termos de vontade, de crença nas minhas capacidades. Talvez porque correr foi uma das formas que usei para sair do buraco. Emocionalmente foi difícil gerir períodos com pouco trabalho e dinheiro e momentos familiares mais duros no início do ano. E sinto que não estive à altura. Não podia ter estado. O lado bom disto é que, de certa forma, consegui canalizar isso para a corrida.

Umas vezes mal, mas muitas bem, cá cheguei. Estou preparado!

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