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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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29
Nov22

Afinal também sei correr trails técnicos


João Silva

Esta é a grande lição de 2022. 

Essa e a de que o descanso compensa.

No sábado passado, tive o trail da Escarpiada, prova organizada pela minha equipa, a ARCD Venda da Luísa.

A prova deocrreu no Casmilo, conhecido e procurado pelas suas buracas.

Esta terra fica em "Cascos de rolha", rodeada por uma beleza natural extrema. 

Chegar lá é uma bela aventura. 

A prova foi tão dura que nem sei que deva dizer. 

O trilho dos 15 km era tão duro e técnico que foi um misto de experiência surreal e e de sensações mágicas.

Adorei e percebi que, afinal, também sei correr trails com bom nível de elementos técnicos. 

Gostei do espírito entre os atletas, gostei de partilhar uma boa parte do trail com o meu colega de equipa João Pratas. Ainda é um menino. Tem metade da minha idade (17 aninhos), mas já é um talento da corrida. 

No final, entre tantos reencontros, fiquei muito feliz por ter estado ali.

O resultado foi muito bom: 1h46m22s e um 29.° lugar na geral. Missão cumprida.

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27
Nov22

Novembro à mesa com a Venda


João Silva

Este mês de novembro podia mudar de nome para "mês ARCD Venda da Luísa".

Começou com a romaria de alguns elementos à maratona do Porto.

Seguiu viagem uma semana depois, a 13 de novembro, com uma prova 4 estações organizada na Venda da Luísa, onde houve direito a foto oficial da equipa para a nova época e a um belo almoço oferecido no final. Que equipas se podem dar ao luxo de oferecer uma refeição completa, incluindo bolo de aniversário, aos seus atletas? E que equipas têm uma Cidália Canais por perto com taças para que pudéssemos trazer as sobras de comida para casa? Um luxo, diria.

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O meu Mateus esteve presente no almoço e foi tão bom vê-lo ali no meio daqueles meninos e meninas. No convívio. Fez-lhe bem e a nós também, porque um descanso dá sempre algum jeitinho.

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Duas semanas volvidas e novo encontro da equipa para prepararmos o Trail da Escarpiada no Casmilo. A 25 de novembro foi dia de preparativos. A 26 chegou a hora de meter o corpo na serra. Uma bela prova organizada pela equipa.

O mês aproxima-se do fim e com ele chega uma imensa tristeza e saudade, porque o convívio será diferente.

Não se escolhe a família, mas podemos escolher as pessoas que formam a família de fora. 

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Já lá vão quatro anos de ARCD Venda da Luísa. Uma das melhores decisões que tomei. Adoro esta gente.

25
Nov22

A transcendência já aconteceu...


João Silva

Quando trabalhamos para uma dada prova, acreditamos que precisamos de atingir um determinado nível para chegarmos ao nosso melhor resultado.

Numa entrevista relativamente recente, o grande Nelson Évora refutou essa ideia no programa "Era o que faltava" da Rádio Comercial. No seu ponto de vista, quando chegamos a uma prova, temos de alinhar o corpo e a mente para irmos recuperar aquilo que já vivemos no treino. Ou seja, ele acredita que nós já atingimos o nosso melhor resultado em treino e que, no fundo, o vamos replicar em prova. Isto é, a transcendência aconteceu primeiro em treino. 

Inicialmente, fiquei na dúvida. Concordo ou não? Sim, concordo em parte. O nível que metemos num treino vai determinar o resultado. Nesse sentido, o que vivemos nos treinos terá "apenas" de ser replicado. Onde discordo é na questão da transcendência, porque o modo de competição e a atmosfera condicionam, para o bem e para o mal, aqueles pozinhos extra de que precisamos.

Deixo-vos a ligação da entrevista abaixo e gostava muito de saber o que pensam sobre o assunto e sobre o "fardo" em que o desporto se pode tornar e que o Nelson descreve na perfeição. Também eu senti aquilo em muitos momentos e sou atleta amador.

https://radiocomercial.iol.pt/podcasts/era-o-que-faltava/t4/nelson-evora

23
Nov22

Duram(o), Duram(o)


João Silva

Esta foi a minha estreia com umas Adidas.

Para uma explicação mais técnica, podem consultar aqui:

https://www.adidas.pt/sapatos-duramo-sl/FV8786.html

No meu parecer, estas sapatilhas são uma maravilha estética. Quase me sinto vaidoso com elas nos pés.

Os acabamentos são um sonho e o acolchoamento um mimo. 

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Fiquei imediatamente rendido. 

Foram, uma vez mais, uma sugestão da Diana, que lá teve um desconto que nos permitiu comprar as Duramo SL por 32€ em vez dos 60€ marcados.

Já fiz pequenas distâncias e trajetos muito longos.

Os meus pés não são a melhor referência, porque aquecem por natureza, mas senti um sobreaquecimento excessivo em distâncias grandes. 

Em trajetos menores, os pés ficam mais protegidos.

Outro ponto menos bom é o comprimento excessivo dos atacadores.

Tirando isso, estas Adidas são um verdadeiro brinquinho nos pés e acrescentam vaidade a qualquer corredor.

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21
Nov22

A última 4 estações do ano


João Silva

Já lá vai algum tempo, mas no passado dia 13 de novembro corri a última prova 4 estações deste ano.

Foi na Venda da Luísa. Como manda a tradição.

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Fiquei em 30.º lugar num total de 294 participantes, o que me deixou bem nas nuvens, porque este é o percurso mais difícil e porque tinha uma maratona do corpo da semana anterior. Ia na descontra, mas acabei a ligar o animal competitivo que tenho em mim e fui o caminho todo a tentar apanhar o meu colega de equipa Tiago Santos, só que o homem é fera e não se deixou agarrar.

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No meu relógio, o tempo oficial foi de 40 minutos e 50 segundos. O tempo oficial registado na meta (mas nem sequer havia chips nos dorsais) foi de 41 minutos e 09 segundos. Não é o correto, mas aceito na mesma.

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Honestamente, correndo o risco de ser injusto, o circuito 4 estações perdeu algum prestígio nos últimos tempos. Pela primeira vez, vi muito poucos atletas (em comparação). A organização cobrou mais um euro em 2022, mas retirou o chouriço assado no final, por exemplo. Os brindes regrediram. Deram apenas duas barritas no saco inicial. No fim, houve sopa, cerveja e água. Nada mais. O abastecimento durante a prova também foi encurtado. Até os "pontos de fotos". E assim se deixa de participar regularmente no circuito. Ainda me lembro que em 2018 fiz questão de fazer as 4 provas. Agora faço uma ou outra, mas já não uso o circuito como parte oficial da minha época. É pena, porque esta prova tem algum peso na prática desportiva da zona centro.

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19
Nov22

Ainda cá estou seis anos depois...


João Silva

Vivo sempre com a sensação de que nada dura para sempre. 

Talvez isso me desgaste e me destrua (entretanto, pude sentir na pele que sim, embora agora as coisas estejam a mudar)

Mas também tem o lado de me fazer apreciar cada momento que tenho disto, das corridas, da minha vida sem obesidade.

Seis anos depois, ainda corro, ainda adoro uma alimentação mais equilibrada e regrada e, aos poucos, tenho aprendido a lidar com uma "rédea mais solta, mas adequada".

Seis anos depois, a obesidade ainda é um passado bem longínquo e que está em vias de resolução mental.

Há seis anos neste dia, dei os primeiros passos para me apaixonar pela corrida e para deixar para trás uma fase muito marcada pela obesidade (embora tivesse começado a caminhar a 28/10/16).

Seis anos já não é mudança, é forma de vida...

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Em seis anos, já corri oficialmente 26 provas de 10 km, 8 trails (fiz, provavelmente mais uns 5 ou 6 a caminhar), 11 meias maratonas, 5 maratonas oficiais (e 5 oficiosas) e 1 prova oficiosa de 50 km.

Seis anos depois já não faz sentido viver com medo de que o passado venha atrás de mim, porque isso dependerá sempre de mim. Quilo a mais, quilo a menos, aos poucos, com ajuda, tenho procurado ver-me como estou, como sou. Fui obeso e isso não fez de mim má pessoa, mesmo quando quis acreditar nisso. Era apenas o meu peso. Era apenas o meu volume. Agora não sou gordo, tenho um peso estável e um corpo do qual gosto, mesmo nos dias em que achei que não estava onde devia. Está. E, aos poucos, sinto que era "nisto" que me queria tornar.

Em seis anos, vivi muito e percebi muito sobre mim, tendo a certeza de que a minha viagem de autoconhecimento está em bom curso, mas não chegou ao fim.

 

17
Nov22

A cafeína não faz mal nem o desporto: palavra d'A Cafeína


João Silva

Há pouco tempo decidi interpelar A Cafeína. Não sei bem porquê, mas encontro em alguns desabafos dela pontos em comum comigo. 

Ora, a corrida é uma parte da minha terapia. Muitas vezes é o meu tudo. Ganhei balanço e perguntei À Cafeína qual era a relação dela com o desporto e de que forma isso a ajudava a levar a vida. 

Ela não se fez rogada e respondeu com a concisão e clareza do costume.

Ora vejam lá:

Foi com muita alegria que recebi o convite do João para responder às suas questões sobre desporto. É com muito gosto que aqui estou a falar um bocadinho.

Confesso que estou mais paradita a nível desportivo mas que tenho investido imenso em caminhadas. Caminho muito sozinha porque os meus pirralhos não gostam de andar tanto e têm um passo mais lento que o meu ( preguiçosos 😝 ). Ah e tenho o futsal! O futsal faz-me tanta falta, no momento em que estou a correr não penso em mais nada e sinto que o tempo passa tão rápido... 

Mas a nível mental, as caminhadas servem de terapia, ajudam-me muito porque me permitem dialogar comigo mesma e achar sentido para certas coisas com as quais tenho que me deparar. Dão-me força para encarar de frente os meus gigantes e acabo por ficar mais forte. Já troquei grandes conversas com os meus passos.

Fiz muitos anos de ginásio e acabei por deixar por questões horárias a nível profissional. Ainda me lembro o quanto me custava "fazer" pernas e glúteos 😆

Neste sentido, acredito francamente que o desporto, seja ele qual for, serve de viagem espiritual pois tem o dom de nos limpar a mente e o coração. Exige que o nosso foco seja no momento. Já encontrei várias respostas enquanto caminhava.

Por isso sim, sem dúvida que o desporto ajuda e equilibrar a nossa parte mental e espiritual.

15
Nov22

O clarão no escuro


João Silva

Nesta altura começa a ser normal haver mais tempestades.

Com elas, os relâmpagos e os trovões sentem-se convidados.

Se já de dia ou ao início da noite são assustadores, mais ainda em plena madrugada, quando não anda ninguém na rua.

No caso, nem importa haver gente à nossa volta. Não iriam conseguir fazer nada para nos proteger.

Mas é horrível ver clarões de relâmpagos seguidos de trovoadas fortes debaixo de chuva e em plena zona de entrada numa zona de serra às 5 horas da manhã.

Nunca me senti tão frágil nem impotente face à natureza.

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Vocês também já viveram algo do género? 

(Recentemente, saí para correr debaixo de um pequeno dilúvio com trovoada infindável e relâmpagos com a força necessária para iluminar toda uma vila. A dada altura, o céu tirou-me uma "fotografia" em que vi o raio rasgar o céu. Nunca tinha sentido tanto medo. Senti-me tão pequeno no meio daquilo. Depois fiquei eufórico por ter superado aquele momento. Na verdade, só o superei porque a natureza quis.)

13
Nov22

Estranha forma de passear


João Silva

Uma das partes engraçadas de se correr ao sabor do vento está nas histórias que vamos amealhando.

Há coisas muito insólitas.

Uma dessas aconteu-me em Palha Cabra, concelho de Pombal.

Num treino durinho, quando já me preparava para regressar a casa dos meus sogros, na Bajouca, vejo um senhor de carro ao meu lado. Vinha muito lentamente e incentivou-me a continuar.

Mas não seguiu viagem. Em vez disso, olhou para trás e esperou pelo cão que vinha a caminhar na estrada.

O cão passou o carro, que seguiu para parar mais à frente e esperar novamente pelo cão.

O homem foi passear o cão de carro.

Quer dizer, ele no carro e o cão na rua.

Há com cada ideia!!

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09
Nov22

Uma aventura chamada Porto


João Silva

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Já passaram três dias desde a aventura no Porto.

Foi um momento muito bom. Sofri o que nunca tinha sofrido numa prova destas, mas sinto que poucas foram as vezes em que me senti tão em paz pelo que fiz.

Quando olho para os números e vejo que fiquei em 418.º numa geral com mais de 2000 participantes ou que fiquei em 72.º lugar no meu escalão, não posso fugir à realidade: foi muito bom. Não foi perfeito, mas o corpo não deixou margem para mais. Assim sendo, a conclusão é fácil de fazer: dei o que tinha, tentei ir ao que não tinha, mas já era tarde. 

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O sofrimento com que fiz os últimos 10 km foi mais do que um sinal de que devia estar grato por conseguir chegar ao fim. Foi a quinta maratona oficial. Foi o melhor tempo de sempre: 3 horas e 19 minutos. Tirei dois minutos ao meu anterior recorde, também ele no Porto. Não posso ser garganeiro nem fingir que só o máximo é bom, porque o meu limite em 2022 foi aquele. E foi o mais certo. Aceito de bom grado este resultado, mesmo sabendo que fui correr pelas 03 horas e 15 minutos. 

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Pegando em todas as vezes em que fiz esta distância em treinos ou em provas (já lá vão 12), esta foi aquela em que cheguei pior, porque também foi aquela em que tentei um ritmo mais alto.

Nunca tinha feito uma primeira hora de uma maratona nos 13 km. O corpo ressentiu-se, mas estava preparado para isso (nos treinos). No fim, sobrou o foco, sobrou a garra. Os músculos queriam subir pelas minhas pernas. O músculo acima do joelho esquerdo latejava que nem um desalmado. Ainda assim está. O gémeo direito ameaçou subir e bloquear vezes sem conta no último quilómetro. Ainda hoje ao levantar dão sinais de que vão ficar com cãibras. As virilhas gritavam para eu parar e os tendões das coxas queriam romper. Que mais podia pedir? Acabei sem me conseguir mexer. Tive de me sentar depois da meta. Acabei feliz. Acabei pronto a deixar o corpo recuperar nos próximos dias e acabei pronto a voltar a chegar às 3h15m. Estou mais perto do que há três anos.

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Análise mais detalhada:

Aspetos positivos: a minha confiança. Sem ponta de arrogância, senti sempre que estava preparado. O meu foco foi inabalável. Passei grande parte da prova com a mente e o corpo no mesmo sítio. Devo-o à meditação. A minha primeira metade da prova também foi excelente. Até de mais. Cheguei aos 20 km com um ritmo excelente, sempre na casa dos 13 km/h. 

Outro aspeto positivo foi o convívio com o pessoal da minha equipa. Uma bela mistura entre "caloiros" e "experientes". É sempre bom tentar passar o bichinho das maratonas.

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Aspetos negativosNaturalmente, houve algumas coisas que não correram tão bem e que poderão ajudar no futuro, caso sejam melhoradas. 

Tinha previsto fazer os primeiros 20 minutos a uma média de 10 a 11 km/h. O conforto e o entusiasmo daquela multidão fez-me ir a 12 km/h naquela fase. Mais à frente, deveria ter feito 10 minutos a 12 km/h após a primeira hora de corrida. Como estava muito bem, senti que podia ir a 13 km/h. O desgaste foi grande e acabei por não recuperar. Só percebi o erro aos 30 km. 

Fiz muitos abastecimentos com intervalos mais curtos do que o previsto e gerei um grande desconforto no meu estômago. Ingeri mais água a partir de dada altura, o que aumentou os problemas de gestão da fadiga. Não levei isotónicos nem géis. Para chegar a este patamar onde estou agora, tenho de aprender a lidar com isso. Curiosamente, foi depois do isotónico, que tomei em desespero aos 35 km, que os músculos ameaçaram romper. Se foi disso ou não, não sei. 

O outro ponto que tem de ser corrigido é a colocação do treino longo. O meu ficou a dois meses de distância, o que leva o corpo a perder alguma "tensão pré-prova".

Público: correr no Porto é correr com magia. Este ano não foi exceção, mas confesso que estava à espera de mais ânimo e de mais público. Este ano tiraram algumas bandas de algumas zonas e isso também levou a momentos de algum desconforto mental.

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Trajeto: foi a primeira vez que fiz este novo trajeto. É um falso plano e dá a falsa sensação de que se consegue com facilidade. Senti falta de passar a Ponte D. Luís para Gaia. Aquele banho de multidão costuma fazer milagres. 

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