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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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08
Out22

1, 2, 3, uma entrevista de cada vez


João Silva

Hoje trago alguém que eu próprio não conheço. Essa também é a magia das entrevistas a atletas amadores neste espaço. Gosto genuinamente de saber mais sobre os atletas, porque, em simultâneo, acabo a conhecer a pessoa que calça as sapatilhas para calcorrear os mais variados espaços.

Foi muito bom ficar a conhecer melhor o... Tiago Santos... Spoiler alert: há uma revelação algures no texto que faz deste blogue o espaço certo para o Tiago. Vejam lá se descobrem.

Sigam-me nesta entrevista:

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Nome

Tiago Lopes dos Santos

Idade

42 anos

Equipa

ARCD Venda da Luísa

Praticante de atletismo desde

2007

Modalidade de atletismo preferida:

Trail

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Prefere curtas ou longas distâncias:

Longas, até 80 km.

Na atual equipa desde...

Há 3 anos

Volume de treinos por semana:

Variável, no fundo conforme o tempo livre que sobra da profissão e da família. 2 miúdos pequenos em idade escolar sempre consomem algum tempo.

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Importância dos treinos:

Fundamentais. Sobretudo quando se traça objetivos de tempo/ritmo nas provas. No entanto, mesmo sem estes objetivos, os treinos são a parte "saudável" do desporto - não se fica saudável a correr uma maratona ou uma ultra de 80 km... são pequenas agressões para o organismo. Servem no entanto de motivação para os treinos, e estes sim, devem ser em quantidade e qualidade que permitam melhorias na saúde.

Se tem ou não treinador:

Treinador propriamente não, no entanto, sempre tive "mestres" com quem fiz corridas e treinos e com quem muito aprendi: o saudoso Vitorino Coragem e o José Carlos Fernandes, que aliás foi quem me trouxe para a ARCD Venda da Luísa.

Diferenças existentes entre o atletismo passado e atual:

Para falar com conhecimento de causa apenas me posso referir ao trail e aqui as diferenças são óbvias. Em 15 anos passou de uma modalidade para curiosos (1-2 provas por mês, realçando as AXTrail series, onde se viam quase sempre os mesmos corredores a participar), até uma massificação da prática, com 4-5 provas todos os fins-de-semana.

Histórias insólitas, curiosas ou inéditas:

Cada prova é em si uma aventura, sobretudo as longas, daí também a minha apetência por estas últimas. Uma das situações mais engraçadas foi uma paragem no Ti Patamar num dos UTAX em que já participei. A meio da prova, que fazia como sempre na companhia do José Carlos Fernandes e também do João Lamas (que viria mais tarde a organizar esta mesma prova), decidimos parar no Ti Patamar para uma hidratação "especial", com direito inclusivamente a tremoços. Nesta altura fomos ultrapassados por algumas dezenas de corredores incrédulos... mas valeu a pena, as forças recuperadas foram determinantes para chegar ao fim da dura prova!

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Aventura marcante:

Todas as provas são aventuras marcantes desde que se tenha a companhia certa.

Participação em prova mais longa:

UTAX 2014, 106 km.

Objetivos pessoais futuros:

Manter minimamente a forma dos últimos anos nos seguintes... um ou outro pódio no escalão seria bem-vindo, mas o mais importante é não ter nenhuma lesão que me impeça um dia de acompanhar os meus filhos em treinos, e quiçá em provas... e não engordar! Também eu fui obeso no passado e o trail foi e continua a ser um incentivo para manter a forma.

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Como vê o atletismo daqui a 5 anos: 

Mais uma vez referindo-me apenas ao trail, acredito que o número de provas e atletas diminua qualquer coisa após o crescimento exponencial recente e que se atinja um patamar de equilíbrio.

Como se vê no atletismo daqui a 5 anos:

A participar em cerca de 6 provas por ano, ocasionalmente, a tentar chegar ao pódio do escalão...

Como é que a COVID afetou a evolução como atleta:

No geral prejudicou, pois tendo filhos pequenos em algumas fases da pandemia não tive possibilidades de sair tanto de casa para treinar. E obrigou-me a recorrer a casas de banho "alternativas" nos treinos longos, pois as que costumava usar encontravam-se encerradas... ainda assim com vontade tudo se consegue!

O que mudou nas provas com a pandemia:

Alguma preocupação acrescida com medidas de higiene, incluindo a questão de não usar copos descartáveis nos abastecimentos, esta última também relacionada com questões ambientais.

Essas mudanças são boas para a modalidade:

Acredito que sim. Sobretudo as que também versam a ecologia. Sem planeta não há trilhos...

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