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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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31
Ago22

Uma espécie de saudade (ciclismo)


João Silva

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É sabido que adoro ciclismo. Esta altura do ano é muito pródiga em grandes provas desta modalidade fabulosa. 

Talvez por isso, tenha batido aquela saudade de uma altura, há mais de três anos, em que cumpri um sonho que tinha: um vizinho sabia que tinha uma grande vontade de experimentar uma bicicleta de ciclismo de estrada (ao jeito das profissionais) e teve a gentileza de me emprestar a sua.

Foram apenas três sessões, mas deu para explorar o espaço à minha volta. 

Ao ponto de pegar na bicicleta e de me lançar ao desconhecido que era a estrada até às Lousã. Ainda hoje me lembro do quão adorei e rejubilei por andar naquela terra "meio perdido" (eu tinha um objetivo, mas acabei por ter de fazer alguns desvios para lá chegar). 

Lembro-me da sensação fantástica ao descer e ao subir a enorme inclinação de uma parte da estrada N342. O perigo que foi! Poucos imaginam o quão problemática pode ser uma guinada ao de leve num "bicho" daqueles.

Financeiramente, não me era nem é viável comprar uma bicicleta destas. Fica a memória deliciosa e a paixão por este desporto. Isso e a vontade de ver. Sim, eu sou daquele grupo de doidos que ficam colados ao ecrã a ver etapa após etapa da Volta a França. Assim os comentadores ajudem com boas conversas.

29
Ago22

Conhecer os ritmos com que corremos


João Silva

Sempre tive dificuldade em perceber as contas que lia em termos de ritmos de corrida quando alguém dizia que corria a um ritmo de limiar, por exemplo.

Não me interessava saber que devia correr a x% da minha frequência cardíaca ou que precisava de ter x para ter uma VMA de y. 

A verdade é que o tema já é tão antigo que, felizmente, houve quem estivesse na vanguarda na altura e se antecipasse.

Ao pesquisar para perceber melhor tudo isto, com o objetivo de traçar os meus próprios planos, tropecei neste blogue:

http://offthebeatentrack.nunogiao.com/2015/05/20/a-intensidade-de-treino/

O autor deu-se ao trabalho de traduzir por miúdos os conceitos dos diferentes ritmos e de aplicar os equivalentes ingleses, facilitando assim eventuais pesquisas mais aprofundadas.

Deixo apenas algumas imagens do espaço deste autor para terem uma perceção do bom trabalho feito:

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27
Ago22

Rampas em estrada e em serra (com vídeo)


João Silva

As explicações simples são as melhores. É uma verdade óbvia mas que nem sempre se consegue pôr em prática.

O grande Hélio Fumo teve a gentileza de nos mostrar como podemos correr em rampas e que benefícios isso tem.

No seu canal, explica por que motivo fazer rampas é igual a fazer sprints.

Eu sei que pode parecer polémico, mas aqui ficam a perceber por que razão é mesmo assim.

25
Ago22

Espécie de introdução ao trail - o que levar (com vídeo)


João Silva

Confesso que não seguia muito o atleta Hélio Fumo. 

Foi preciso ouvir falar nele no seio da minha equipa para querer conhecer o que fazia.

A verdade é que ele é impecável e é muito simpático na hora de partilhar o seu conhecimento. Está longe de se encontrar num pedestal.

Neste vídeo que vos trago explica, com a ajuda da apresentadora e corredora Isabel Silva, qual o material mais importante para quem corre na montanha.

É muito curioso porque corro sobretudo em estrada (como a parttiicpante neste vídeo) e acabo por levar muito material de trail no meu dia-a-dia.

Espero que vos ajude na hora de correrem em montanhas com segurança.

23
Ago22

Mobilidade para todos


João Silva

A mobilidade do corpo é fundamental para qualquer corredor. 

Mais do que treinar logo grandes técnicas de corrida, é necessário centrar-se no básico e isso passa por dar uma rotina de movimentos ao corpo.

De certeza que, em pouco tempo, vão notar uma maior fluidez na forma como correm. Então aí vão poder passar para técnicas mais complexas de corrida.

Precisam de 5 minutos por dia para ganharem mobilidade.

Ora vejam como neste vídeo com o Running Addict:

 

A utilização destes e de outros exercícios tem feito milagres por mim desde que comecei o primeiro ciclo de treinos para a maratona do Porto de 2022. Comecei a 04 de abril e isto já me desempenou muitas vezes, acreditem. Já lá vão mais de quatro ciclos de quatro semanas intensas de treino.

 

21
Ago22

Se o homem diz que não há limites...


João Silva

Ganhou as duas últimas maratonas em Jogos Olímpicos, é a referência máxima das gerações atuais que se prestam a correr maratonas e é a grande "esperança" humana para tentar percorrer 42 km abaixo das duas horas em competição (já o conseguiu num contexto ajustado às suas características e preparado com minúcia para ele).

Como muitos corredores africanos, tem uma filosofia de vida muito humana. E vê-se como uma pessoa normal.

Quando um senhor deste calibre diz que não há limites, o que devemos pensar?

Eu acho que ele tem razão...

 

19
Ago22

Chega a hora de voltar a ser vampiro


João Silva

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Quando chegamos a meio de fevereiro, o dia começa a brotar logo de madrugada. 

Em maio já se vê o dia pelas 05:30.

Isso é fantástico, sobretudo, depois de seis meses frios a correr com o escurinho da noite.

Só que depois habituamo-nos. Ao ponto de não estarmos preparados para que o negrume da noite volte a aparecer às 05:30 (que desplante) de agosto. Como assim, em agosto?!!! Mas é verão!

Pois é. Toca a chamar o vampiro que há dentro de nós e toca a ligar o frontal. É o momento de treinar novamente os olhos para escuridão. Com isso, vêm os percursos mais repetidos, porque há zonas onde não dá para correr bem com pouca luz natural.

É uma adaptação. É um ciclo. É a natureza. Mas uma pessoa fica mal habituada...

 

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17
Ago22

Respeito em tons de azul-escuro


João Silva

Quando se corre de madrugada, há muitas coisas que não esquecemos. Há imagens impagáveis.

Momentos deslumbrantes proporcionados pela natureza.

No entanto, há também um lado assustador.

Já falei das tempestades, das árvores a abanar em dias de chuva, do vento arrepiante.

E depois há outra coisa que me mete um respeito de morte: sair de casa com um nevoeiro desgraçado (acontece muito por termos serra à nossa volta) e ver no ar a luz azul das ambulâncias e dos carros do INEM.

Já me aconteceu duas vezes. Que me lembre. Numa delas, foi em pleno sopé da serra em Alcabideque. Aquilo assustou-me mesmo.

O coração bate com mais intensidade.

A segunda vez aconteceu em pleno verão, em agosto, com uma ambulância a vir de Soure e passar no IC2, mesmo ao lado de minha casa e do sítio onde começo os meus treinos...

Mete respeito.

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15
Ago22

Aprender a cortar


João Silva

No ano passado, tracei um ciclo de 3 fases para preparar a minha maratona de novembro. 

No total, foram 12 semanas de trabalho muito intenso e 3 de recuperação ao fim de cada bloco de 4 semanas.

Foi na passagem do primeiro para o segundo que senti que "ganhei". 

Porquê?

Porque aprendi a cortar para beneficiar a minha forma.

Na primeira fase, fazia sessões de Fartleks com 8 repetições de 4 minutos em ritmo elevado e 1 minuto em ritmo baixo.

Para a segunda fase, tinha previsto passar logo para 10 repetições de 5 minutos com 1 de descanso entre repetições.

Ora, antes de começar esse segundo ciclo, comecei a ficar receoso, porque senti que ia ser um passo maior do que a perna. Achava que ia prejudicar a minha evolução.

Em nome do bom senso, reduzi de 10 para 8 sessões de 5 minutos em ritmo muito elevado.

Em termos de treino de velocidade máxima aeróbia isso também sucedeu: em vez de 10 sessões de 2 minutos de velocidade máxima com 2 minutos a trote, queria passar a fazer 12 sessões de 2,5'/2,5', o que era manifestamente muito para o corpo. Isto ainda iria ficar pior no terceiro bloco de semanas, com 10 sessões de 3'/3'.

Decidi ser racional e fazer menos e de forma gradual. Acho que foi uma lição importante para os meus planos futuros. 

Espero a amnésia não me ataque a este respeito.

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13
Ago22

Sabiam que...


João Silva

...só conseguimos aguentar a VAM durante 6 minutos?

IMG_20210807_053522.jpg

 

A VAM é a velocidade aeróbica máxima e diz respeito à velocidade em que consumimos o máximo de oxigénio. É um bom avaliador cardiovascular.

Quando passamos estes seis minutos a um ritmo máximo, o nosso corpo entra num sistema de velocidade anaeróbia, ou seja, começa a produzir ácido láctico, o que faz decrescer o desempenho físico.

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