Imaginar e projetar
João Silva
Uma das coisas que mais encontrei quando comecei a correr foi a importância de imaginar o momento de cruzar a meta como algo prazeroso e bem-sucedido.
Confesso que nem sempre faço e, nos últimos dois anos, chego morto e cansaço à cama e apago logo.
Mas recordo-me que fiz esse exercício de imaginação na véspera da minha primeira meia maratona, em 2018, na Figueira da Foz.
É importante. Diria que é uma forma de meditação que visa a criação de energias positivas.
Como não é algo inato, deve ser bem treinado, devemos forçar o pensamento no lado bom da prova. Numa maratona, por exemplo, isso é mesmo fundamental.
Imaginar o momento de cruzar a meta é criar na nossa cabeça a ideia de que conseguimos o objetivo. E conseguimos.
Vou lendo as entrevistas de alguns atletas e acabo sempre com a informação de que se dedicam muito à meditação como forma de lidar com a pressão.
Imaginar e projetar coisas boas ajuda à concretização do objetivo. Mesmo que a realidade de uma chegada à meta seja mais dolorosa e dura.