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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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10
Nov21

Em águas de bacalhau

(O ponto em que tudo ficou)


João Silva

Li, informei-me, ouvi e vi. Mudei o plano. Criei um plano à minha medida para tentar fazer 3h15 na maratona do Porto em novembro.

Comecei na primeira semana de julho. Foram nove semanas de treino intenso até me ter lesionado com alguma seriedade. Foram dois ciclos de quatro semanas vocacionadas para o aumento da velocidade, da economia de corrida, para a melhoria da passada, da postura do corpo e da respiração. 

Entre estes dois períodos de quatro semanas intensas houve uma semana de treino de recuperação, de baixa intensidade. Como era suposto. A um dia de acabar o segundo ciclo, que foi mais duro, senti um desconforto, consegui acabar o treino longo e tive de ir para o estaleiro durante praticamente dois meses.

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Os meus sonhos para novembro caíram verdadeiramente por terra. A prioridade passou a ser perceber qual o problema físico, resolvê-lo e conseguir voltar a correr. E isso precisou e tem precisado de muito tempo.

Tendo recomeçado a corrida gradual a menos de duas semanas, ficava difícil retomar o ciclo na sua terceira fase, que era ainda mais intenso. Ia mandar-me novamente para o estaleiro. Cada vez tenho menos dúvidas disso.

Essa terceira fase terá de ficar para outras núpcias. Assim espero. Assim quero. Com os devidos ajustes.

Em termos concretos, de forma "sucinta", aconteceu o seguinte desde a primeira semana de julho até à primeira de setembro:

4 semanas - por semana, 1 treino de fartleks Watson (4' minutos em ritmo alto e 1' minuto em ritmo baixo, 8 repetições por sessão), 1 treino de VMA (fracionado de velocidade máxima, 10 repetições de 2 minutos em ritmo máximo e 2 minutos de recuperação a trote), 2 treinos longos acima de duas horas (um deles com 2h30). Os restantes dias foram ao ritmo mais baixo possível para recuperação.

 

Semana de recuperação apenas com um treino longo a ritmo baixo e com 10 repetições de VMA a 1'/1'.

 

Segundo ciclo de 4 semanas - por semana, fartleks Watson (8 repetições de 5'+1').

VMA - 12 repetições de 2'/2'.

2 treinos longos ao fim de semana: um com 2h15 e o outro com 2h45.

Em termos musculares: oito semanas com 10' por dia que foram alternando ao fim de sete dias, com valorização de abdominais, equilíbrio, postura, glúteos e pranchas.

A tudo isto juntei sessões diárias de 7 minutos de rolo muscular para recuperação.

Ficou a faltar o descanso efetivo. Foi esse o problema.

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