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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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31
Out21

Os ensinamentos deste berbicacho


João Silva

Assim que me lesionei, reagi com maior serenidade do que pensava, apesar do desespero que senti. Antes de prosseguir, volto a dizê-lo: há coisas piores na vida. Nasci numa família sem meios e só aos 12 anos tive o "luxo" de ter luz elétrica em casa, por exemplo. Portanto, este é um problema menor. Ainda que tivesse sido (muito) doloroso a vários níveis.

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Continuando a dissertação principal, procurei logo retirar aspetos positivos da lesão.

O primeiro: pude passar mais tempo em casa com os meus. Não que passasse pouco, mas ganhei mais uns belos minutos. 

Os restantes:

Poder escrever no blogue enquanto fazia bicicleta estática a passo de caracol para não sobrecarregar a coxa nem o glúteo.

Necessidade de refletir a sério sobre a forma como treino.

Decisão de mudar composição futura dos treinos longos (quando puder voltar a fazê-los em condições, sem dores).

Aproveitar melhor o tempo para treinar. Estando em casa, é mais difícil fazer o treino seguido porque há sempre interrupções necessárias.

Perceber que tenho de cuidar mais do meu corpo, que não posso ser tão bruto no que exijo dele.

Obrigar-me a abdicar de algumas sessões de exercícios quando o corpo deu sinais de cansaço.

Apreciar ainda mais os sítios por onde corri e sentir saudades disso. Ajudou a cultivar a paixão pela corrida.

O reagir de forma mais calma deu lugar ao desconcerto emocional e ao desespero (e à frustração) à medida que o tempo de paragem foi aumentando.

A passagem do tempo vai trazer-me outros ensinamentos. Vou ter deixar tudo isso chegar de forma natural. Não vale de nada forçar.

De uma coisa não tenho dúvidas, há um pré-lesão e um pós-lesão. O resto logo verei na devida altura.

 

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