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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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19
Set21

Autoestima


João Silva

Foi coisa que nunca abundou por esses lados. 

Histórico familiar difícil, falta de meios de financeiros em toda a infância e idade adolescente e insegurança são alguns dos fatores que contribuíram para isso.

Em termos desportivos, que é o ponto em análise aqui, havia excesso de peso a retirar confiança.

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Portanto, nunca tive propriamente grande noção daquilo que valia (falo de qualidades) e isso impediu-me de evoluir quando jogava futebol. Ao ponto de nunca acreditar que me poderia destacar. 

Estes níveis de crença em mim ficaram nas lonas. Em 2016, na sequência de mais complicações familiares, "acabei" num psicólogo, que, entre outras coisas, teve o toque de Midas, quando me faz ver que precisava de uma paixão pessoal para conquistar confiança e autoestima.

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No alto dos meus 118 kg da altura, achei que seria a corrida que me ia dar isso.

A verdade é que comecei aos poucos e, mesmo com aquele peso todo, percebi que era o veículo para alterar a imagem que tinha de mim.

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Todo o processo faseado de reeducação alimentar e de perda de peso deu-me uma imagem diferente de mim, mais forte. Fez-me acreditar que era possível e dava para reverter o que estava mal. O físico não é tudo, dizem. E eu concordo. Porém, também devo reconhecer que essa mudança física me ajudou a ganhar uma maior valorização pessoal. Foi muito importante.

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A partir desse momento, criei uma espécie de balão de confiança, que me ajudou a enfrentar alguns problemas pessoais e que deu pensamentos positivos.

É por toda esta transformação que não vos sei explicar o quão relevante a corrida é na minha vida.

Os bons resultados que fui tendo (para a minha realidade) trataram de fazer aumentar a minha noção de valor próprio.

Por mais paradoxal que possa parecer, ser pai escancarou-me outra vez a porta da autodestruição, não pelo Mateus, que foi a melhor coisa que me aconteceu, mas porque me confrontou com fantasmas, perspetivas e diabruras.

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A vantagem agora é que tenho mecanismos que me ajudam a lutar pelo amor próprio. Um deles é a corrida. Daí a necessidade diária de correr. Porque correr também é a minha terapia. 

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