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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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10
Mai21

Posso reformular a resposta?


João Silva

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Há algum tempo, muito até, um conhecido quis saber se o corpo demorava mais a recuperar das sessões de treinos com o avançar da idade.

Não tecendo juízos de valor, ele falava de sessões de 5 km e treinava 3 vezes por semana. Tendo em conta as "malhas" que levava e ainda levo e o facto de, tal como ele, ainda estar no início dos trinta anos (naquela fase, ele deveria ter 33 e eu 31), disse-lhe que não sentia esse recuo no metabolismo. 

Claro que tudo ficará mais demorado num futuro, que, em todo o caso, não se pode considerar próximo para dois jovens de 30 anos. 

Há, isso sim, um conjunto de fatores que ajudam ou prejudicam a recuperação. 

Ao longo do último ano, surgiu-me um. Se tivesse de responder agora, diria: a idade não, mas ser pai (ou mãe) sim. 

Sim, andar com muitas noites mal dormidas, muitas delas a caminhar de um lado para o outro durante a madrugada a embalar e a cuidar de um bebé é um fator com grande implicação no desempenho físico (e mental). 

Nem sequer me estou a queixar, tal como nem sequer me vangloriei quando o Mateus dormia 6, 7 ou 8 horas seguidas até perto dos 9 meses. A vida é o que é. Agora, também é inegável que tudo isso retira descanso ao corpo e que atrasa a recuperação de um treino para o outro. 

Tirando a fase louca dos primeiros dois ou três meses, há uma certa tendência a ficarmos mais adaptados. Aí, o desempenho começa em curva ascendente. Foi assim comigo, tendo atingido o pico de forma entre finais de outubro e inícios de novembro. 

Depois entrou a sobrecarga de trabalho, de treinos e vieram os saltos de crescimento do Mateus. 

A forma decaiu e tive madrugadas em que fui treinar com 3 ou 4 horas de descanso, o que, em termos físicos e num desporto de impacto, roça o nada. Parece que as pernas ganham chumbo e que não conseguimos andar sequer. 

Uma vez mais, não me estou a queixar, estou a dizer que há coisas, efetivamente, que se fazem sentir no corpo com a idade.

Quase a fazer 33 anos e levando já muitas horas de corrida nas pernas, não posso dizer que o meu metabolismo ficou lento e que isso me atrasou a recuperação. Tornei-me foi pai e passei a dormir menos. Por isso é que preciso de mais tempo para recuperar entre treinos. 

 

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