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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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31
Mai21

Gosto ou não gosto?


João Silva

Tropecei num vídeo bem engraçado que vos trago hoje. 

Apesar de adorar correr e de pensar imenso nisso, não me enquadro na totalidade nas caricaturas deles. 

Digam-me de vossa justiça. Pode não ser sobre corrida, podem substituir essa modalidade pela vossa ou por hobbies mais gerais.

Então, gostam ou não gostam de mais? 

30
Mai21

Eu (não) sabia


João Silva

Sabia que ia ser difícil, mas não sabia que seria o desafio mais duro da minha vida;

Sabia que passaria noites mais longas, mas não sabia ia gostar da sensação de te ver adormecer;

Sabia que serias mágico, mas não sabia que também serias feiticeiro;

Sabia que ias chorar, mas não sabia que ia chorar contigo;

Sabia que ia cuidar de ti, mas não sabia que esse passaria a ser o meu projeto de vida;

Sabia que te ia amar, mas não sabia que te ia amar perdidamente;

Sabia que ia zelar pela tua saúde, mas não sabia que ia querer garantir que não passas frio;

Sabia que tinhas sido desejado, mas não sabia que eras a peça que faltava na nossa família;

Sabia que gostaria de te ver crescer, mas não sabia que isso ia ser um fascínio;

Sabia que não queria que te magoasses, mas não sabia que teria o coração apertado de cada vez que caísses;

Sabia que teria motivos para rir, mas não sabia que isso vinha na forma do amor mais puro do mundo;

Sabia que ia aprender, mas não sabia que serias o meu melhor professor;

Sabia que ia perder o controlo, mas não sabia que ia viver com o coração nas mãos;

Sabia muito, 

Mas afinal não sabia nada...

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29
Mai21

A explicação do silêncio


João Silva

Já pertinho do final do mês, é hora de fechar finalmente o capítulo 50 km, até porque o corpo já trabalha a pensar numa próxima "brincadeira".

Como referi há dois dias, à exceção da Diana e do Mateus, masi ninguém sabia que ia correr 50 km no dia 24 de abril. Havia uma ou outra pessoa que tinha conhecimento dessas intenções mas que desconhecia se isso ia ou não para a frente.

Como sempre, fechei-me em copas e trabalhar para chegar onde cria.

Missão cumprida.

A explicação para este silêncio é muito fácil de dar: não gosto de dizer que vou fazer, gosto de dizer que fiz.

Eu não controlo o que vou fazer (ainda para mais, depois de ter sido pai), mas controlo o que já fiz.

E pronto, no fundo, trata-se de mostrar a minha presença mas com factos, com "obra", não com palavras. Sou um homem de línguas, adoro comunicar, mas, como já dizia o outro, "palavras leva-as o vento".

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28
Mai21

Quem és tu?


João Silva

Ao ver o vídeo de YouTube de uma página de corrida do Uruguai não pude deixar de me rir muito. 

Já me cruzei com imensas pessoas com um estilo de corrida muito próprio. Não há bom ou mau, há estilos. 

Na verdade, também uso muitos deles dependendo do treino e do desgaste.

Infelizmente, a de rastos não está representada. 

Ilustraria bem alguns dias 😅😋

 

 

 

Qual é o vosso estilo de corrida?

27
Mai21

O agradecimento dos 50 km


João Silva

Como sempre, quando se chega ao fim de um desafio do género, é importante perceber que não fomos só nós.

Na verdade, o meu corpo executou a minha vontade, mas se não houvesse compreensão e apoio da família tudo teria sido muito mais difícil.

Assim, claramente, o meu genuíno obrigado aos meus dois amores, a Diana e o Mateus. Suportaram as minhas irritações e parvoíces (e inseguranças) e deram-me o ânimo de que precisava (como fazem sempre).

Embora a participação mais ativa tenha sido da Diana, o Mateus merece um enorme obrigado (e um beijinho repenicado), porque teve um comportamento exemplar. É que isto de ser pai tem destas coisas: a minha "missão" estava marcada, mas o rapaz podia ter outros planos e lá se iam as intenções. Apesar de ter passado por uma fase complicada naquele mês, o Mateus descansou bem e isso foi uma enorme ajuda para os papás.

E pronto, como mais ninguém sabia das minhas intenções, fica o enorme e sincero obrigado aos dois amores da minha vida.

Foi feito por um, mas foi e será sempre dos três.

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26
Mai21

Há muitas, mas há alguma imaculada?


João Silva

Há uns tempos, recebi uma newsletter de atletismo proveniente de Espanha. 

O grande argumento daquela edição (que entretanto perdi) era uma máscara bem bonita por sinal e que, segundo eles, era perfeita para a corrida. 

Não sei se conhecem de alguma perfeita para corredores e, se souberem, peço que partilhem comigo. 

Não sou apoiante desta ideia maluca de correr com uma máscara, mas tenho muita curiosidade para perceber como são. 

Porquê?

Desde logo porque já corri uma vez, no dia 24 de abril de 2020 (primeiro confinamento e, como não me deixaram entrar na maternidade, aproveitei). Em segundo, porque o bom tempo desta altura do ano vai trazer ajuntamentos e provas e gostaria de perceber como tudo se vai passar.

A insegurança não diminuiu, pelo menos, não a minha. Ainda assim, não vejo a máscara como opção para correr. Entre fazer uma prova com uma e não fazer, optava pela segunda hipótese.

Quem já o fez, sabe que a respiração fica mais curta, que o fôlego é escasso e não nos permite recuperar rápido. É uma espécie de asfixia permanente. 

O que fiz para me adaptar foi mudar as horas de treino, escolher sítios não movimentados e procurar não me cruzar com pessoas. 

Quando isso acontece, desvio-me para a faixa contrária, mas, mesmo assim, não deixo de saudar pessoas nem de cumprimentar, pondo a mão à frente da boca e mantendo a distância própria da estrada.

Correr com máscara é um pouco como querer correr para receber ar puro e ir treinar para as grandes metrópoles chinesas como Xangai ou Pequim. 

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24
Mai21

Se não souber, escolha neutro


João Silva

Muito tenho falado em pés por esta altura, mas prometo que não é um fetiche.

É apenas uma forma de perceber o que pode afetar e influenciar uma das principais áreas da corrida. 

Dada a vasta escolha de calçado de corrida hoje em dia, é normal não saber o que escolher. 

Há sítios que permitem colocar o pé numa estrutura, deixando assim saber qual o tipo de passada. 

Aqui não há bom nem mau. Não há passadas melhores do que outras. Há biologia e fisionomia e a necessidade de termos algo que se adapte à nossa maneira de correr para melhorar o nosso conforto e a nossa forma de correr.

Posto isto, a passada é importante para perceber qual o local de maior carga do pé na hora de aterrar (segunda fase da cadeia cinética). 

Com o tempo e as pesquisas, percebi que a minha passada é supinada. Além desta, há também a neutra e a pronada.

Muito rapidamente, na passada supinada, a força do pé é feita pela parte externa (desgaste no lado de fora da sapatilha, no calcanhar, por exemplo). Na passada neutra, o pé apoia totalmente bem no chão e a força sai da zona do peito do pé. Já na passada pronada, o pé flete para dentro e a força sai da parte interna (desgaste na extremidade do arco e do calcanhar).

Em caso de dúvidas na hora das compras, devem optar sempre por uma sapatilha neutra. Apesar de conhecer a minha passada, é o que faço. 

Deixo-vos uma ilustração da página FUTfanatics que vos mostra do que falo.

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Se quiserem saber mais sobre o assunto, podem consultar aqui, por exemplo: 

https://www.institutotrata.com.br/tipos-de-pisada/

23
Mai21

Os 50 km em imagens


João Silva

Apesar de ainda faltar um ou outro aspeto desta missão de correr 50 km seguidos, é hora de mostrar o registo visual de alguns dias que antecederam a dita e do próprio dia, onde se vê bem a expressão de quem começa e o fantasma de quem chega ao fim de 50 km.

Havia muito mais fotos, mas ficaram tremidas porque foram tiradas a correr.

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22
Mai21

Desengonçado!


João Silva

Muito recentemente, falei aqui do facto de ter tido os pés tortos quando comecei a andar, em bebé. 

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O tempo passou e a prática foi ajudando a melhorar esse problema. Na verdade, chegam-me relatos da situação, pois não tenho memória disso.

Pratiquei desporto em miúdo e em adolescente e nunca tive problemas diretos.

Os meus pés endireitaram. Vendo melhor agora e analisando o desgaste em todo o meu calçado e, agora, particularmente nas sapatilhas de corrida, chego à conclusão de que isso influenciou a minha forma de correr e de andar. 

Logicamente (qualquer podologista o confirmará), a minha postura também sofre. 

E talvez isso também explique alguma descoordenação em alguns momentos da corrida. 

No ano em que corri a minha primeira maratona, tive problemas nos tornozelos, não por lesões de corrida, mas porque o calcanhar inclinava mais para dentro em corridas mais rápidas e batia lá, descascando aquela zona do corpo. Ficaram umas feridas muito jeitosas.

Outro detalhe desta descoordenação inconsciente é a ligeira inclinação para dentro do joelho. Se não atentar ao que estou a fazer, é certo que me vou magoar.

No primeiro ano de corrida, quando ainda fazia alguns trails, caía muito. Muitas vezes por tropeçar (fraco leventamento do joelho) e algumas por não coordenar os meus movimentos. Talvez por isso prefira caminhar em serra e correr em estrada. 

Tudo isto são especulações, mas a verdade é que tenho hoje algumas marcas físicas que se podem explicar por esse tal problema na tenta infância. 

21
Mai21

Os números dos 50 km


João Silva

Depois de ter partilhado a aventura que foi domar 50 km em estrada, venho agora partilhar os números desse desafio, onde podem ver o percurso e aspetos altitude ou ritmo. 

Fiquei genuinamente surpreendido por ter conseguido um ritmo dentro do habitual (esperava demorar muito mais). Essa foi a grande surpresa e penso que isso se ficou a dever aos abastecimentos.

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No fim de tudo, fica a sensação de que voltarei a repetir. Doeu imenso no período de recuperação, mas foi uma bela forma de superação.

Não sei explicar, mas isto transcende. 

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