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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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30
Mar21

Um cardio bem reforçado


João Silva

Hoje deixamos de parte as palavras e passamos à ação.
Quem se queixa de que não tem equipamento próprio não tem desculpa. Todos podem fazer estes dez minutos de exercícios que vão ajudar a correr melhor. Isto é: a preparar o corpo para ter um melhor desempenho na corrida.
Já aqui falei no autor, portanto, vejam agora algum do conteúdo do Runner addict:

 

 

28
Mar21

Mais uma descoberta das úteis


João Silva

Se há coisa que gosto de fazer é procurar pessoas com igual (ou superior) nível de paixão pela corrida e que sejam capazes de o transmitir sem arrogância e com simplicidade.

Em várias pesquisas cruzadas no YouTube, deparei-me com uma mina de conhecimento.

Como não podia deixar de ser, trata-se de um francês. É, na verdade, um enorme mercado para os amantes e corrida. Além disso, são muita atenção a todos os pormenores deste desporto.

Aprende-se imenso com esta malta. Foi e é o caso do Running addict.

Podem consultar o site aqui: https://www.running-addict.fr/

Podem ver os muitos vídeos práticos de técnicas e conselhos aqui:

https://youtube.com/c/RunningAddict

O jovem em causa é um verdadeiro apaixonado pela modalidade, já foi vendedor de artigos desportivos, é corredor e partilha todo o tipo de informação que o ajudou a correr maratonas abaixo das 3h00. Corre há mais de 15 anos e tem uma linguagem muito acessível a todos. 

Espero que desfrutem tanto do conteúdo quanto eu. 

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26
Mar21

À distância mas foi um sonho


João Silva

Já la vão sete dias desde o Dia do pai, o meu primeiro nessa condição.

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Como aquilo que melhor faço por esta altura é pôr os pés na estrada e correr, o meu filhote, na pessoa da sua mãe, deu-me uma prenda muito especial: inscreveu-me na Corrida Virtual do Dia do Pai, organizada pela Runporto.

Por acaso ou talvez não, era uma corrida que gostava de fazer no local, caso não houvesse pandemia. 

Assim, todo lamechas e vaidoso, lá vesti a cisola que me foi enviada com o kit da prova e tracei um percurso de 10 km. Na verdade, foram mais quilómetros, mas a organização só contava os ditos 10 e então fracionei o treino.

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Foi um percurso que me deu imenso prazer e, no fim, ainda houve direito a medalha finisher. Uns dias depois foi emitido o diploma. 

Ainda assim, para mim contou como a minha primeira corrida do Dia do pai. Estou um lamechas irrecuperável.

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24
Mar21

Bye bye winter blues


João Silva

Não sei se também passam por isso, mas nem me espantaria, já que os serres humanos sofrem alterações hormonais no inverno. 

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É, portanto, uma estação do ano propícia à tristeza e aos pensamentos menos agradáveis. É muito bonito falar nisto, mas é muito complicado gerir todo o stress e tristeza que nos assolam nesta altura. 

Infelizmente, esta é a época do ano em que fico sempre mais irritadiço e menos confiante.

Felizmente, já passou e agora vem a altura em que rendo mais em termos desportivos. 

Convosco também acontece esta mudança de humor? 

22
Mar21

Era uma vez o gelo


João Silva

Agora que ele (o gelo) já tem guia de marcha para desaparecer por uns tempos, bem que podemos desancar um pouco do dito.

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Nos anos anteriores, já corria de manhã bem cedinho e, claro, sempre senti a presença do frio e do gelo no inverno.

Estes últimos meses dessa estação entram para uma categoria especial, já que passei a treinar a partir das 05h00 e das 05h30 da manhã.

Os níveis de gelo e de frio são gritantes e afetam imenso a nossa capacidade de resposta. 

Nos outros anos, sempre associei algum défice de desempenho no inverno a algum peso a mais. 

 Na verdade, isso sempre foi mais um problema da minha cabeça do que real, mesmo quando quem lida comigo de muito perto me dizia para não stressar. 

Agora, ao fim de mais de quatro anos, percebo que o meu desempenho diminuiu drasticamente nesta altura por causa da incapacidade natural do corpo para fazer ao frio.

Num dia de gelo, o corpo entra em modo de vasoconstrição, ou seja, não leva tanto sangue às extremidades, logo, não há oxigénio suficiente para esses músculos. Ao mesmo tempo, a corrida é uma atividade vasodilatadora, ou seja, obriga o corpo a alargar os vasos para que o sangue chegue à periferia e aos respetivos músculos.

São, portanto, duas ações que fazem o corpo entrar em luta interna, levando à perda de desempenho. 

Quando penso na quebra de forma de janeiro e ao fraco desempenho em sessões de séries, só posso aceitar que o corpo não deu mais porque não conseguia. 

Perante isso, até acabei por aceitar bem o que estava a acontecer. Nunca deixei de acreditar que a boa forma ia voltar.  Nem mesmo após treinos em que só fazia 33 km, quando habitualmente chegava aos 36 km no mesmo tempo. Nem quando passei a fazer 400 m em 2 minutos em vez dos normais 1,36' ou 1,40'. Não foi fácil, mas como percebi o que se estava a passar, consegui aceitar melhor. 

20
Mar21

Parece muito tempo, mas foi "ontem"


João Silva

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Com o dia de hoje, passam 12 anos desde que estamos juntos. 

O baú das memórias conjuntas já é infindável e promete aumentar, agora que temos um pequeno ladino em casa a caminho de fazer um ano e cada vez mais interessado em proporcionar-nos memórias maravilhosas.

A minha admiração por ti é grande. Se já eras uma pessoa incrível, transformaste-te numa mãe maravilhosa.

E foi contigo, entre outras coisas, que aprendi muito sobre como ser um pai. 

Obrigado por isso, obrigado por tudo, obrigado por fazeres parte da minha vida, obrigado por estarmos a construir uma família tão boa. 

Parabéns a nós, meu amor.

Amo-te muito! 

19
Mar21

Um desejo


João Silva

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Embora já o fosse no ano passado, este é o primeiro ano em que posso dizer que o tenho por perto.

Caminhamos em modo de sprint para o primeiro aniversário dele e já posso dizer que ele me dá dez milhões de vezes mais do que alguma vez lhe vou conseguir dar na vida.

Apesar de todos os esforços, sei que não consigo sequer chegar perto daquilo que ele merece, mas procuro mostrar-lhe que é o meu mundo. Vê-lo desenvolver-se a cada hora do seu dia é uma dávida que desejo a todos pais.

Alimento a esperança de que, um dia, ele sinta que pode contar comigo e que se sinta bem por falar comigo. Em todo o caso, seria muito mais do que aquilo que eu tive. 

18
Mar21

Quedas e mais quedas


João Silva

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Quem nunca?

Já tenho um grande historial a este nível. 

Fosse por descoordenação ou por ir com muita sede ao pote. 

Nem falo das quedas em trails. Tudo o que fossem pedras e troncos era motivo de beijinhos ao chão. 

No entanto, trails são coisa rara no meu "currículo" e há dois anos e meio que treino logo pela manhã, logo, há mais luz.

Acontece que a chegada do Mateus obrigou a alguns ajustes e passei a treinar de madrugada, porque depois consigo organizar melhor o meu dia em função das exigências do trabalho e da família.

Acontece que às 5h00 ou às 5h30 ainda é de noite, por vezes, cerrada.

Além disso, nem sempre o frontal ilumina tudo. Moral da história: há pouco tempo, foram dois os espalhanços de boca a fundo após ter tropeçado em paralelos levantados. Por sorte, nos dois casos, fui rápido e consegui cair com as mãos primeiro e de lado. Talvez ainda sejam influências dos tempos  em que fui guarda-redes. Isso já não sei. 

Sei que, apesar de tudo, doeu tanto na anca direita (nos dois casos!). É que não é só a queda, são as dores que ficam registadas no corpo. Fica lá tudo bem memorizado. 

E desse lado também há queda para as quedas? 

 

16
Mar21

São eles que nos levam para o mundo deles


João Silva

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O 1.º gelado de leite materno do Mateus

A frase não é minha, vi-a numa série (Candice Renoir) e nem serei o único pai a sentir o que ela transmite, mas deixou-me a pensar no quão verdade é.

Referia-se ao facto de serem os filhos a levar-nos para o mundo deles e não o contrário. Ou seja,  nós não os trazemos para o nosso mundo, mergulhamos inteiramente e de cabeça no deles.

Não tenho a menor dúvida de que é mesmo assim.

No meu caso, é ele que me ajuda a ser melhor, a ter mais calma, a ser feliz, mesmo quando não estou para aí virado. Tirando a mãe, é o único capaz de me pôr um sorriso genuíno no rosto. O que me dá a mim é mais do que alguma vez lhe conseguirei dar. O mínimo que posso fazer por ele é, juntamente com a mãe, ser um exemplo de cidadania e ensinar-lhe o valor do respeito por si e pelos outros.

Portanto, quando passo por problemas e olho para ele, é ele que me faz descer ao seu mundo e que me enche a alma e o coração.

Resumindo sem conseguir transmitir tudo aquilo que sinto: os filhos são a poção mágica da vida dos pais. 

Reveem-se nesta ideia? 

14
Mar21

Aceitar que há melhores do que nós faz-nos melhores


João Silva

Não só na corrida como na vida, é importante percebermos que há pessoas com melhores desempenhos do que nós e que não vamos conseguir fazer sempre parte dos destaques de determinada situação ou experiência.

Perceber onde estão os nossos limites ajuda-nos, desde logo, a lidar melhor com a frustração e a canalizar energias para tirar partido dos nossos atributos e, com base em tudo isto, leva-nos a trabalhar numa ótica de melhoria.

Quem não arrisca não petisca. O ditado é velho e sábio, já dizia a minha avó. 

Posto isto, seja para treinos ou provas, na minha ótica, deve prevalecer a honestidade. Em quê, perguntam? Por exemplo, na partilha de informações que podem ajudar os outros a melhorar a sua performance.

Em primeiro lugar, os materiais podem ser extraordinários, mas, se a pessoa não souber fazer uso deles, nunca conseguirá evoluir. Além disso, se a pessoa colocar efetivamente tudo em prática como é suposto e se conseguir passar quem lhe cedeu as coisas, está última tem de aceitar isso. 

A corrida é um desporto individual, deixa-nos ir onde o nosso corpo permitir. Mais do que esse limite (que pode ser empurrado com muito trabalho, mas essa é outra questão), é fazer mal a nós próprios. Por isso mesmo, se alguém fizer melhor do que eu com as "minhas" ferramentas, isso prova que ele ou ela são melhores, mas não me pode tirar o valor, quanto mais não seja, por ter partilhado o conteúdo.

As nossas limitações são o que são e temos de as aceitar, mesmo que doa (e dói). No fim de tudo, isto também tem um lado interessante: no desporto, nada se perde verdadeiramente, pois uma má forma pode ser convertida numa boa com muita dedicação e força de vontade.

Não vamos todos receber a luz do destaque e é importante, quando não a recebermos, perceber que isso não nos tira o mérito. Pelo contrário. 

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