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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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31
Dez20

Um ano diferente, para mim, um ano muito especial


João Silva

Há um pouco este antagonismo: por um lado, foi um ano duro com coisas desconhecidas e invisíveis (mas palpáveis) a minar todo o tipo de projeto ou objetivo. 

Precisamente por isso, deixo aqui uma palavra de apoio e de incentivo a quem ficou numa situação complicada, tanto devido a doença como a problemas financeiros. Faço votos para que este 31 de dezembro marque o início de algo bem melhor.

Do meu lado, como comecei por dizer, foi um ano a lidar com muitas situações novas, nem sempre (quase nunca) estive à altura delas e até considero que não fui fiel ao meu lema (mit den Schwierigkeiten wachsen - crescer com as dificuldades). Ainda assim, foi um ano que ficará sempre na história da minha família pelo nascimento do meu primeiro filho. 

Por tudo e mais alguma coisa, recuso a ideia de que 2020 é um ano para apagar da memória. Caramba, houve muita coisa má, mas terá havido, nem que tenha sido por breves instantes, momentos bons para todos, onde nem sorrisos faltaram. 

E é com toda esta alegria a aquecer-me o coração que aproveito para desejar a todos umas excelentes entradas em 2021 e ainda a maior força possível para que consigam realizar todos os vossos intentos.

Feliz 2021!!!

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29
Dez20

As lesões de um corredor - parte II


João Silva

Depois da primeira publicação há dois, seguem-se agora mais lesões devidamente apresentadas e explicadas pela revista Corrida e maratona.

Se forem como eu, mesmo não decorando tudo (até porque os termos aqui usados são técnicos), vão gostar de saber o que vos pode eventualmente afetar e, com base no dito conhecimento, poderão tratar os problemas.

Hoje trago-vos mais duas lesões:

a dor lombar (extremamente famosa e incómoda) 

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e a síndrome da banda iliotibial (um dos maiores problemas entre os corredores e que acaba por passar despercebida) 

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Já houve destes males por essas bandas? 

27
Dez20

As lesões de um corredor - parte I


João Silva

Felizmente, não há uma relação direta comigo ou com algum problema físico que tenha tido, no entanto, achei que faria todo o sentido apresentar-vos algumas páginas do livro Corrida e maratona (edições DK). Porquê?

Porque, munidos de imagens da zona corporal afetada, expõe a lesão, como pode ter ocorrido, qual o tratamento e qual a ligação com outras zonas do corpo. 

Todas as imagens que surgirem na sequência destas publicações das lesões provêm da revista supramencionada.

Arrancamos hoje com duas lesões, que dão pelo nome de luxação

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e de bursite (desconhecia esta por completo). 

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Alguém já fez parte do grupo de afetados destas duas? 

25
Dez20

E com tudo isto, é natal outra vez


João Silva

Arrisco-me a dizer que ninguém sonhava que teríamos natal condicionado desta forma.

Este ano a vida deu a enorme volta, pois claro. 

Cá em casa, preparamo-nos para um dia especial com o nosso maior presente, o nosso Mateus. Agora percebo a ideia de um mundo lá fora desabar e de nós só querermos estar com os nossos filhos.

Pela dureza do ano, pelas dificuldades que já aí estão e que ficarão piores, desejo, em nome dos três cá de casa um feliz natal a todos. 

Que, de alguma forma, seja possível esquecer o mundo lá fora e que todos consigam aquecer os seus corações com aqueles que mais amam. 

Feliz natal!

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23
Dez20

Uma série mal feita pode dar uma boa sequência


João Silva

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Aqui não se percebe bem, mas este foi um treino de séries. 

Na verdade, marcou o arranque do meu segundo plano de treinos. E foi tudo tão demorado que acabou por ser uma "bênção".

Passo a explicar: por vários motivos, o mês de novembro pautou-se por algum regresso ao passado na incapacidade de iniciar e de dar sequência ao um novo plano de treinos.

Houve algumas tentativas, mas o corpo respondeu mal, muito mal. 

Até que veio este treino. Acordei com dores musculares e estive até à última para me decidir se fazia ou não o treino. 

Fiz. E não correu grande coisa. Das 12 séries de 420 m, só se aproveitaram 2. A grande maioria andou nos 1'52'', a pior chegou mesmo aos 2'. Qual foi o lado bom? Foi a adaptação do corpo à velocidade. As duas últimas foram ao meu melhor nível: a 11.a foi feita a 1'40" e a última série a 1'35".

O lado bom deste treino mau foi perceber que é preciso forçar um pouco para as coisas acontecerem. Não há momentos perfeitos para começar.

Aquela incapacidade física para estar ao meu melhor nível fez-me querer regressar ao treino de séries com mais frequência. 

21
Dez20

Sabiam que?


João Silva

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Não fazia ideia, descobri há pouco tempo num podcast e cá estou eu a partilhar:

Sabiam que a estrutura de amortecimento das vossas sapatilhas de corrida demoram 24 a 36 horas a voltar ao normal?

Pois é, meus caros, se treinarem todos os dias, é normal haver um desempenho menos bom se não trocarem de calçado entre sessões. 

Além disso, a estrutura física da sapatilha danifica-se mais depressa, se isso não for feito. A verdade é que não tenho o hábito de mudar de sapatilhas todos os dias. Só o faço em dias de chuva.

A mudança diária não só é benéfica para não massacrar os ossos como aumenta a longevidade das sapatilhas. 

 

19
Dez20

O mês de novembro visto mesmo aqui ao lado


João Silva

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Foi um mês meio estranho, apesar de me ter proporcionado excelentes treinos (dispersos).

O volume voltou a ser bom, mas a condição em que cheguei ao fim não. 

Foi o mês em que fiz duas maratonas (uma, acidental), em que dediquei duas sessões a treinos de sprints, escadas, técnicas de corrida e saltos à corda, tudo isto coisas importantes e que já não fazia há imenso tempo. 

Foi o mês em que voltei a correr com companhia (devidamente distanciada) e logo do Zé Carlos.

Posto isto, foi um mês em que não consegui ser regular em termos de ritmo elevado, em que não consegui começar o segundo plano de treinos como devia ser, em que não mantive regularidade no rolo e também um mês com muitos treinos marcados pelas dores (recuperação ineficaz). 

 

17
Dez20

Um ponto riscado da bucket list


João Silva

Na verdade, não tenho bucket list, mas isto já era algo que queria fazer há muito tempo. 

No dia 30 de novembro, como disse há uns dias, corri na companhia do meu estimado colega Zé Carlos, uma espécie de padrinho das maratonas. 

Irónico ter acontecido em plena pandemia, mas corremos sempre afastados e nem sequer houve lugar a cumprimentos físicos. Nem lugar à fotos do momento houve. 

Cada um no seu espaço, sempre em ritmo de conversa.

Foi uma madrugada de excelência na melhor companhia. 

Para mim, algo a repetir. 

Mais do que a corrida, agradeço ao Zé a sua companhia, os novos trajetos e as muitas conversas daquele dia.

Sem que ele tivesse feito alguma coisa por isso, deixei a companhia dele a pensar que tenho tudo para ser um "discípulo" dele. Não pelo desempenho ou pelas provas, mas pela paixão que temos pela corrida.

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15
Dez20

Não sei se já aconteceu antes


João Silva

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No dia 24 de outubro, fiz magia. 

Felizmente, ao longo destes quatro anos de corrida, já tive muitos treinos que considerei bons. No entanto, este saltou diretamente para o topo dos topos. 

Integrado no primeiro plano que administre, em outubro, consegui encaixar 37 km em 3 horas de treino. 

Não vou discutir se há quem faça melhor, porque é um facto e nem devia precisar de referir isso. Porém, olhando para a minha realidade, foi mais um momento em que confirmei a mim mesmo que os meus planos funcionam. 

O mais engraçado é que nem tinha saído de casa com feeling. Não tinha dormido muito bem e sei o peso que isso tem na regeneração.

A primeira hora começou com uma grande sensação de cansaço. Porém, na parte final, comecei a melhorar. De tal forma que cheguei com 18 km à 1h30 de corrida, o que me abria fantásticas perspectivas.

Com o passar do tempo, desenvolvi aquilo em que sou forte: ganhar tempo com um ritmo constante. 

Graças aos treinos intervalados e, sobretudo, aos fartleks, foi possível manter um ritmo forte e, mais importante, constante. 

No fim, mal me conseguia mexer, mas a ideia de ter feito um splitt negativo (explicarei mais tarde), encheu-me de felicidade.

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13
Dez20

Um melhor dos melhores em 2020


João Silva

Podia estar a falar concretamente de mim como atleta, mas não, estou longe de ser o melhor dos melhores.

O que trago aqui é um dos melhores treinos que fiz em 2020. Por incrível que pareça, não escolhi nenhum com 42 km. Esses foram bons (à segunda maratona foi um sonho para mim), não minto, mas acabá-los implica muito sofrimento.

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Ainda assim, este que vos trago também foi longuinho e foi tão saboroso. Teve um pouco de tudo mas o que me deixou mais feliz foi a resposta do corpo. Comecei-o às 5h28 e atravessei algumas zonas escuras (com algum medo à mistura), isto porque o dia, encoberto pelas nuvens, só decidiu aparecer às 06h51.

Quando já levava 1h30, alguma chuva nos ossos e quase quase 18 km nas pernas, senti que era o dia. Tinha dormido bem (obrigado Mateus, não me posso mesmo queixar e não o estou a fazer) e ainda tinha conseguido tomar um cafezinho antes de começar. Corpo fresco e com energia resultou numa madrugada (com início de manhã) de puro prazer. Claro que a distância neste tempo agradou por representar uma "normalidade" no meu treino, mas o que me espantou foi a paixão que senti em cada fase do percurso, mesmo na ponta final, em que o corpo já tinha algumas dificuldades (nos adutores) para aumentar o ritmo e a chuva apareceu em catadupa.

Houve algo que não mencionei mas que foi muito importante: nos dias anteriores, em que o corpo estava mais cansado, procurei contrariar isso com mudanças de ritmo, fartleks simples, e foi isso que me deu leveza na hora de combater o desgaste normal de um treino longo.

Há sempre um ponto de viragem, um momento em que sentimos que algo cresceu e mudou (para melhor). Senti isso no dia 19 de setembro de 2020.

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