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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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02
Jun19

É negativo, mas pelo menos é coerente


João Silva

 

 

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Dia de sensações muito estranhas.

De manhã, fiz reforço muscular abdominal e ainda me dei ao desplante de fazer uma hora de exercícios de ioga, que nunca tinha feito.

Portanto, logo aí contribuí na perfeição para a prestação na prova.

Dores abdominais a meio da tarde e o balanço estava ganho.

Contudo, no aquecimento senti-me bem e voltei a experienciar aquela sensação de "hoje é capaz de dar".

Não deu e fui culpado por isso.

Arranque forte sem ser exageradamente agressivo para mim. Bem no primeiro km e eis que se chega à primeira subida. 

Lancei-me bem ao desafio. E a partir daqui começa a crónica das dificuldades.

No topo da subida começo a acusar o cansaço. A acumulação de treinos faz-se sentir. É inegável e sei bem que esse é um dos responsáveis pelos resultados menos positivos deste ano de 2019.

Entre os 2 e os 5 km mais duas subidas - se estivéssemos em ciclismo, diria que eram de categoria inferior em relação à primeira - e o corpo a dar sinais de que não daria. 

O engraçado, mas igualmente irónico e frustrante, é que o corpo também me dá a falsa sensação de que é possível aumentar a passada, a cadência e manter o ritmo. Mas não é. Não tem sido e nestas provas "curtas" de 10 km todas estas dificuldades são amplificadas quando se pretende fazer um resultado na casa dos 40'-45' ou abaixo, porque a margem de erro é baixa.

Voltamos à segunda volta e ao segundo encontro com a "subida mágica", mais um "atropelamento de camião" e estamos prontos para arrumar para o lado. Ainda assim, mantive os "sinais de vida". Inicio a descida e aí consegui aumentar o ritmo, mas logo voltei a baixá-lo assim que o piso "planou".

Até final, procurei manter a constância e a frequência respiratória, mas até aí tive problemas. Não giro bem essa parte e é um aspeto a melhorar.

Terminei com um sprint para ver se passava mais um ou outro corredor, consegui, mas não serviu de muito.

Olho para o relógio e lá vejo novamente aquela boa notícia (estou a ser irónico): mais uma vez, uma prova acima dos 45', mais uma vez um resultado que me deixa relativamente frustrado porque é possível fazer melhor e porque sei que sou o responsável por estas prestações e dificuldades.

Novidade foi mesmo o facto de ter sentido vontade de vomitar após o sprint final. Valeu-me o companheirismo do meu colega de equipa Rui Monteiro.

Como dizem os alemães: "nach dem Laufen ist vor dem Laufen" (depois de uma corrida vem uma corrida). E assim será.

A próxima será a meia maratona da Figueira da Foz no dia 10 de junho. Confesso que estou com muita vontade de voltar à minha terra natal e de descobrir o que esta nova organização tem à espera dos "convidados".

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