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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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27
Abr19

Os números antes de mais um (grande) número


João Silva

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E o que vai acontecer dentro de umas horas?

Não faço a mínima ideia.

Espero apenas o melhor. Como já referi nos últimos dias, o meu principal objetivo é terminar a prova de boa saúde, a correr e em plena consciência.

Pode parecer de somenos, mas, só de pensar nas dificuldades que vou enfrentar e no estado do meu corpo, é legítimo não pedir mais por agora. Talvez a preparação para a maratona do Porto em novembro de 2019, daqui a sensivelmente seis meses, corra melhor e me dê outras perspetivas.

Por agora, não é possível. Cometi alguns excessos de treino e de quantidades alimentares que se refletiram em alguns "transtornos" no decorrer das últimas semanas.

A terminar e antes de ir descansar para ver se consigo fazer um "brilharete" amanhã, aqui deixo, a titulo de curiosidade, os meus melhores tempos nas 30 provas em que corri até ao momento:

8 km - 00:30:55 - SPAIC Mundipharma Figueira da Foz, setembro de 2018

10 km - 00:39:28 - Mini Maratona EDP Coimbra, outubro de 2018

15 km (trail) - 01:29:34 - Trail dos Moinhos Bajouca, abril de 2017

21, 097 km (meias maratonas) - Eco Meia Maratona Coimbra, setembro de 2018

25 km (trail) - 03:04:33 - Trail de Sicó Condeixa, fevereiro de 2018

42,195 km (maratonas) - 03:33:35 - Maratona Porto, novembro de 2018

 

A todos os que estarão amanhã em Aveiro, um muito bem haja, votos de uma excelente prova e que no fim possam celebrar a conquista dos objetivos a que se propuseram.

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27
Abr19

Levem-me ao colo, cagaréus!


João Silva

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Façam-me esse favor!

Amanhã regresso a "casa", ainda que por umas breves horas. É na fantástica cidade de Aveiro que vou correr a minha segunda maratona.

Nem me sentiria bem comigo, se não fosse lá rever velhos conhecidos e percorrer as estradas e ruas da cidade que me acolheu em 2007. É uma cidade cuja história se mistura com a minha. Fui tão feliz naquele espaço. Naturalmente, como não podia deixar de ser, também houve momentos maus, mas os bons fazem a balança pender claramente para uma avaliação positiva.

Foi lá que me formei em tradução, que trabalhei e estudei em simultâneo, que estive sete anos numa empresa, que fiz bons amigos e que conheci a mulher da minha vida, com quem casei (também naquele espaço).

Foram quase dez anos, ou seja, perto de um terço de tudo o que sou hoje. Quando deixei o distrito de Coimbra, de onde sou natural, foi ali que encontrei o meu porto de abrigo.

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E é por isso que regressar agora representa um "mundo" para mim. É como se fosse mostrar o desportista em que me tornei.

Por essa razão, "peço" e espero que o apoio vindo do público seja avassalador. Quero sentir uma simbiose como a que vivenciei no Porto, em novembro. Quero poder fechar os olhos e ter a sensação de que as "gentes" dali, os cagaréus, me levam ao colo até à meta, que vão ser responsáveis por acrescentar mais uma maratona ao meu "palmarés".

Como já tive oportunidade de o referir aqui, o meu grande objetivo é mesmo terminar a prova. Para que tal suceda, é importante, diria mesmo essencial, sentir o carinho daquela terra, que também já foi mim e cuja essência trago em mim.

Desde já e sem saber como será, muito obrigado pelos vossos incentivos.

A julgar pelo calor humano em Ílhavo no passado dia 07 deste mês, diria que vocês serão fantásticos.

Amanhã darei conta, de forma resumida, da prova. A partir de segunda-feira, tratarei de fazer os devidos relatórios.

Até lá, ajudem-me cagaréus! 

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27
Abr19

No fim, toma um banho friamente quente


João Silva

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Parece mais um assunto de somenos importância mas é precisamente o contrário. Tal como os alongamentos, os banhos são vitais no processo de recuperação e de impedimento de lesões.

Assim, idealmente, devem ser feitos em “duas correntes”, quente e fria, alternadas, numa sequência individual de 3-5 minutos. Consistem no seguinte: água quente (tão quanto o corpo suporta sem se queimar) direcionada para os músculos afetos à corrida ou ao treino (de força, por exemplo). O chuveiro deve ser “aplicado” e baixo para cima sobre os tecidos, por exemplo, sobre gémeos, quadris, abdómen, etc, servindo o propósito de abrir os poros e de permitir  circulação sanguínea.

A sequência gelada deve ser efetuada na mesma posição e visa “chocar” o corpo, obrigá-lo a reagir, destruindo eventuais radicais livres e fechando os poros, bloqueando, pois, a transpiração.

Mesmo em épocas mais frias é extremamente aconselhável que se proceda desta forma, pois tornará o corpo mais resistente face a eventuais lesões. Pode dizer-se que se trata de um complemento simples e eficaz aos alongamentos. O ideal seria efetuar este processo uma vez por semana. Apesar do frio momentâneo, o corpo fica fresco, menos preso.

Fazer isso antes de uma folga de treinos, ajuda a impedir o inchaço muscular.

27
Abr19

Radicalmente livre de lesões


João Silva

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É uma espécie de cliché. É unânime que se trata de um “bem” essencial a cada desportista, mas poucos são os que os fazem quer corretamente quer em duração aceitável.

Entre os corredores, é considerado o principal responsável pelo aparecimento de lesões nos mais diversos músculos.

Antes de mais, importa esclarecer de facto que se trata de uma “mais-valia”. Está cientificamente comprovado e é, grosso modo, aceite pela comunidade de investigadores do desporto que os alongamentos impedem a formação de radicais livres, a oxidação e o envelhecimento dos tecidos e das células.

Devem ser feitos antes e depois da prática desportiva. Na fase anterior, visam a prevenção de lesões através do aquecimento de músculos, tendões e tecidos. Na fase posterior, são ainda mais importantes porque “esticam” as estruturas do corpo, eliminam os resíduos tóxicos formados na sessão desportiva e impedem a formação de mais toxinas, acelerando, assim, o processo de recuperação e tornando-o menos doloroso para o corpo.

Em termos pessoais, devo fazer uma confissão: antes dos meus treinos, não tenho por hábito alongar. Só em provas. Tentei durante algum tempo, mas não resultou. Por outro lado, sem querer justificar alguma coisa, “perco” entre 10 a 30 minutos após cada treino para alongar devidamente os músculos trabalhos.

Foi um processo evolutivo: no início desta minha “nova” vida, fazia os alongamentos mais básicos de pernas e durante aprox. 10 segundos. Felizmente, o tempo mostrou-me que precisava de investir mais neste domínio. Procurei alongamentos para as mais diversas partes do corpo.

Uma vez que também faço trabalho de força após cada treino de corrida, não podia alongar apenas pernas. É muito importante ir diversificando o “portfólio”. Assim fiz.

Atualmente, já incluí exercícios de alongamentos típicos do ioga e exercícios de alongamentos dos pés. Posso afiançar que estes dois conjuntos foram cruciais para curar lesões musculares de provas nas zonas dos quadris, dos isquiotabicos, das ancas, das virilhas, dos joelhos e mesmo dos pés.

Os exercícios adotados estão intimamente relacionados com a corrida. Foram extraídos de publicações especializadas em atletismo.

Além de todos os benefícios, refiro igualmente que os “traumas” de stress em áreas como canelas (canelites, por exemplo) ou pés (fascites plantares) têm diminuído consideravelmente com os exercícios de ioga.

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