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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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17
Abr19

Sei que não me fazes mal, mas tive (e ainda tenho) medo de ti


João Silva

IMG_20190411_205928.jpg

Pela imagem adivinham que vos vou falar de uma bela amiga de todos nós.

Quer dizer...amiga mais ou menos...até sim...na medida em que nos mostra a realidade nua e crua.

Passei por duas fases: na primeira, foi importante pesar-me todas as semanas, pois tinha de controlar a evolução do peso e de perceber se era necessário cortar em alguma coisa ou não. Sempre que me pesava, apontava o valor.

Ao fim de um ano, o facto de me pesar todas as semanas começou a jogar contra mim. Como dei conta no vídeo inicial, deixei de me alimentar em condições e passava a prevaricar apenas ao fim de semana. Durante a semana, era o mínimo dos mínimos para equilibrar a balança.

Nesta segunda fase, na véspera de cada pesagem, não conseguia dormir, de tanto pensar no que esta bela amiga me ia dizer. Era desesperante. Mesmo antes da véspera, chegava ao ponto de andar a agarrar em zonas do abdómen para ver se tinha aumentado, sem sequer ter em consideração que podia estar simplesmente inchado. Para agravar mais ainda a situação, fazia períodos de jejum a partir das 20 horas do dia anterior à pesagem.

Como tudo o que é em demasia gera um ponto de rotura, em fevereiro de 2018, na sequência de uma prova de 25 km no Trail de Sicó e de uma direta na antevéspera da mesma, decidi que não me ia pesar mais. Pelo menos, não num futuro imediato.

Estive até julho sem pôr os pés naquela "plataforma". Aliviou-me a alma, deixei de ter perturbações de sono e, como já seria de esperar dado meu mergulho desenfreado nas granolas caseiras, aumentei de peso. Mas, caramba, tinha 60 kg nessa altura, logo, era normal que deixasse de ser um "vegetal". 

Em julho, após uma prova 4 estações em Soure, as coisas não correram bem. Já me sentia mais pesado. Sabia que tinha ganho peso, mas não sabia quanto. E foi assim que no dia 08 de julho voltei à balança. Tinha então 76 kg. 

Era mais do que tempo de retomar o processo de manutenção. Relembro que nunca deixei de treinar entre fevereiro e julho. Ou seja, o desporto foi a única coisa me que impediu de viajar novamente ao meu passado. Ainda bem.

Até novembro, fui-me pesando de duas em duas semanas, mas, com o aproximar da maratona, comecei a sentir novamente o desespero das vésperas das pesagens. Depois da prova, entrei numa espécie de "depressão" e os 70 kg que tinha entretanto subiram aos 71 kg. 

Curiosamente, a partir de julho de 2018, passei a ter uma melhor relação com a balança.

Hoje sei que tenho de ser tolerante comigo, não há pressão. Se não tiver o peso que quero numa semana, hei de lá chegar na semana seguinte ou na outra. Conto viver muitos anos, estou a trabalhar para isso e treino para me manter em forma, saudável e pronto a derrubar novos limites, portanto, é mais do que legítimo achar que consigo lidar com uma pesagem semanal ou quinzenal.

É importante para manter o controlo e dá-me espaço para viver.

E qual é a vossa relação com a balança?

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